O tão temido leão do imposto de renda está cada vez mais feroz, mas neste ano nem toda a sua fúria consegue reverter à situação a seu favor, por mais que ele rosne os resultados não tem sido muito positivos para os cofres públicos.
Índices
De acordo com os últimos levantamentos realizados a cerca a arrecadação de impostos para o mês de setembro, os resultados demonstram uma queda que supera os 11%, e não se trata somente de uma queda em âmbito federal, pois o mesmo vem acontecendo em outras instancias, bem como em outros países, afinal A Economia em Tempos de Crise pode ser surpreendente. As avaliações vêm sendo feitas com base em comparativos que se relacionam ao mesmo período de vigência no ano de 2008. Esta forma de avaliar é considerada como uma das mais eficazes por especialistas em economia. Se analisarmos os índices desde o mês de janeiro até o mês de setembro deste ano pode perceber, conforme dados fornecidos pela receita federal, uma queda ininterrupta e real de 7,83%, em comparação com o mesmo período em 2008. Se a arrecadação do imposto de renda estivesse se mantendo estável conforme os índices de 2008, o governo teria obtido uma arrecadação de R$ 41,5 bilhões, somente durante esses 9 meses.
Causas possíveis
Desde os primeiros rumores a cerca desta crise mundial a qual estamos passando que vários analistas e especialistas de economia prevêem que o Brasil Sairá Fortalecido da Crise, mas isso não significa dizer que o país não iria sofrer nenhum efeito, e tendo em vista a situação de muitos outros países realmente por aqui as coisas andam muito bem. Não há duvidas de que a atual crise financeira que assola o mundo seja também responsável pela constante redução na arrecadação de impostos. Outra razão para este fato que vem se repetindo já há onze meses, são os impostos que foram cortados pela própria Receita Federal, tática idealizada justamente com o intuito de promover uma ativação na economia frente às turbulências geradas em âmbito internacional, questões de Economia Política. Também vale ressaltar que as grandes empresas e os grandes empreendedores individuais obtiveram uma queda em seus lucros, cujos índices se aproximam dos 29,5%, a produção das indústrias reduziu em mais de 12% e as importações em dólar tiveram uma queda superior a 30%.
Perspectivas
As previsões são de que estes ainda sejam efeitos ou reflexos de tamanha crise mundial, e como tal devem desaparecer aos poucos ocasionando um equilíbrio economico, da mesma forma que a economia deve retomar seu crescimento as arrecadações vão seguir seus passos e o governo poderá contar com mais recursos para gerir. Mas apesar das adversidades a situação do Brasil é bem favorável, a Espanha, por exemplo, tem uma queda na arrecadação de impostos que já se repete a 17 meses ininterruptos, com índices mais preocupantes do que os nossos. Portanto, sejamos otimistas!