Novo Capitalismo: Brasil e Mundo

O novo capitalismo representa um termo utilizado para designar o sistema financeiro corrente em todas as nações do mundo. O capitalismo surgiu após longos períodos de mercantilismo e evolução da burguesia que conseguiu romper o poder da igreja no final do século XVIII e desde então, nunca mais sai do poder no mundo.

A cada dia que passa, fica explícita a necessidade dos países se unirem como continentes em busca de melhores resultados na relação econômica com outras zonas continentais. Sustentabilidade também é tema da doutrina pós-moderna. A classe trabalhadora necessita de emprego em mundo de crise mundial. Brasil é destaque no novo capitalismo!

Blocos Econômicos

Desde o final dos anos noventa, os países se organizam em zonas econômicas para poderem se sobressair na economia  A zona do Euro passou a ser idealizada para facilitar a economia e livre circulação dos cidadãos entre os países, que recebem investimento do Banco Europeu para desenvolver a infraestrutura dos transportes, deixando as nações mais próximas entre si.

Todos os continentes possuem tratados de livre comércio entre os países que estão situados nas fronteiras. O Brasil é líder do MERCOSUL, o que em teoria significa ser o chefe do continente sul-americano. As decisões levadas em consideração pelo grupo precisam do alvará brasileiro antes de implantadas. Apesar da cômoda situação na região, existem alguns problemas que chegam junto com o poder.

Os europeus estão prestes a assinar um acordo entre MERCOSUL e a zona do Euro para diminuir o valor nas taxas dos impostos e estimular o comércio entre os dois blocos continentais. Porém, fazem questão de que os argentinos não participem dos programas. Aos líderes da Europa, a Argentina não sabe jogar as regras do jogo, fato evidenciado no último calote ao FMI.

O Brasil precisa decidir entre assinar o acordo com os europeus e beneficiar nações compostas no acordo continental ou cancelar as leis por causa da argentina? Ficar ao lado das grandes nações econômicas pode provocar conflito político entre as nações que fazem fronteira neste extenso país verde e amarelo.

Desemprego e Novo Capitalismo

Diversos países europeus sofrem com a problemática. Estimativas apontam que a taxa de desemprego na Espanha da atualidade está entre 20% e 30%, número recorde que não acontecia desde a crise dos anos oitenta do século XX. O estudo da OCDE resume-se a pouco crescimento econômico não somente em território espanhol, como também nos principais países do velho continente.

Especialistas apontam que os governantes, no intuito de sanar dívidas públicas, cortaram a geração de empregos públicos. Interessante notar que desde 2007, as contas da previdência estão sentindo bastante, sendo uma das principais preocupações dos governantes atuais, visto que quase trezentos mil contribuintes não estão contribuindo, número equivalente a treze por cento do total de contribuintes. Foi neste ano que os efeitos da crise começaram a surgir na Espanha.

Lula já criticou publicamente as ações tomadas pelos europeus para sair da crise mundial. A gestão do petista foi marcada por medidas que asseguraram o crescimento do país mesmo com os reveses econômicos correndo nas maiores nações do capitalismo. Por este motivo, a palavra dele é respeitada por grandes líderes mundiais.

Para o líder, as ações da Europa deveriam estar envolvidas para o reaquecimento na geração de emprego, garantindo a renda dos cidadãos que podem deixar o ciclo econômico interno aquecido. A falta de trabalho representa principal problemática da zona do Euro, principalmente na Espanha e em Portugal.

Brasil no Novo Capitalismo

O país está em posição privilegiada no novo capitalismo não somente pelos recursos naturais como também por causa do ascendente momento econômico vivinho em dias atuais, nos quais as grandes potências sofrem em níveis consideráveis com o congelamento da economia.

Porém, estão enganados os brasileiros que esperam pagar menos pelo preço do litro da gasolina por causa da descoberta do pré-sal. Assim como acontece normalmente nos países com gestão política periférica, as riquezas e recursos naturais servem mais para serem exportados e melhorar a vida dos estrangeiros do que da população nacional, fato que representa costume desde a reabertura dos portos brasileiros, no início da década de noventa do século passado.

Todavia, no final de 2011, aconteceu o imponderável. O FMI pediu e o Brasil aceitou emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Mundial para auxiliar na assistência às outras grandes nações que estão sofrendo com a situação da atualidade, em especial no velho continente. “Prefiro ser credor a devedor”, afirmou Guido Mantega.

Alguns dias antes do empréstimo, os brasileiros já haviam dado sinais de que iriam contribuir, mesmo demonstrando estarem preocupados com relação à eficácia dos planos econômicos e ações contra os efeitos da crise econômica mundial. Dilma Rousseff exigiu medidas concretas para assegurar bom destino à quantia emprestada, decidida em conjunto junto com outras nações compostas nos BRICS: Rússia, Índia, África do Sul e China.

Após ter alcançado as primeiras posições entre poderosas nações econômicas, o Brasil deve ter papel fundamental na disciplina na taxa cambial entras as relações econômicas internacionais, acreditam alguns especialistas. O Brasil sustenta o câmbio no mundo. Caso em algum momento deixe de fazer esta função, é provável acontecer uma explosão no sistema econômico global. Pela inciativa do governo brasileiro, a própria OMC realiza seminários para promover discussões sobre a tematização.

Novo Capitalismo e Fim da Classe Política na Administração do Estado

O sonho da burguesia que comanda o novo capitalismo está na extinção da classe política, que de acordo com a visão liberalista, atrasa a máquina da economia. Para que isso acontecesse, seria necessário acontecer uma revolução cultural no mundo medida como impossível por boa parte dos pensadores especializados na tematização.

Tecnologia e Novas Formas de Negócios

A internet chegou para revolucionar, inclusive, as relações comerciais entre consumidores e comerciantes distantes no limite geográfico. A grande tendência no futuro é que quase todas as transações econômicas sejam realizadas via internet, método que traz maior segurança, visto que mesmo os ataques hackers deixam pelo menos a integridade física dos consumidores com menos risco de ser abalada. Empreendimentos distantes da internet possuem grandes chances de se encontrarem em bancarrotas pela diminuição de vendas.

Por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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