A Grande Crise e a Crise Norte-Americana

A crise mundial está estampada em todos os jornais, revistas, sendo discutida diariamente na televisão, no rádio e em propagandas da internet. As raízes dessa crise, no entanto, ficam cada vez mais vagas e difíceis de entender. A crise econômica que atingiu os Estados Unidos em 2008 foi, aparentemente, o estopim de uma série de problemas financeiros que se alastraram por todo o mundo, atingindo, mais fortemente, a Europa e a América do Norte. Aliado aos problemas financeiros daquela época, os Estados Unidos também sofreram uma série de catástrofes naturais e cidades inteiras foram destruídas, como aconteceu, por exemplo, com Nova Orleans.

Tudo isso fez com os Estados Unidos perdessem muito dinheiro e, principalmente, capital externo para dentro do país. A medida corretora que foi tomada pelo presidente como resposta a esses problemas fez com que a economia do país voltasse a andar, mas ela foi, na verdade, a solução de apenas uma parte do problema. Para ajudar a economia a voltar a crescer, o governo dos Estados Unidos incentivou uma série de investimentos em bancos privados, para que eles se reerguessem. No entanto, poucas pessoas se beneficiaram com isso, a economia saiu de sua zona de perigo, mas continuou problemática para as pessoas que não eram investidores financeiros, e que perderam casas e propriedades nos momentos mais sérios da crise.

A primeira onda passou, mas ela continuou se alastrando para fora dos Estados Unidos, e fez uma nova aparição no último ano, por ser a moeda em que a grande maioria dos negócios são realizados no mundo todo. A queda do dólar e demais problemas atrelados à economia Norte Americana têm reflexos na economia mundial, e como sua maior parceira a Europa vem em um lugar muito próximo aos Estados Unidos entre aqueles que mais sofrem com a crise. Junto com a crise econômica ocorreu na Europa uma crise política, de insatisfação do público com a maneira que seus países são governados, além de problemas sociais variados, como o envelhecimento da população e seu crescimento negativo nas últimas décadas, algo que é custoso para o governo e para a economia.

A Grande Crise e a Crise Norte-Americana

A Grande Crise e a Crise Norte-Americana

Países emergentes, que estão crescendo mesmo com a crise mundial, como o Brasil e a China não estão imunes à crise, mas os seus reflexos aqui são menos sentidos, já que a economia continua a crescer. Dentre os benefícios desta política estão os menores índices de desemprego nestes países, contraposto ao crescimento deste índice em países da Europa e em todos os Estados Unidos. Esses países não saem intactos da grande crise mundial, mas não sofrem seus danos tanto quanto os países mais antigos.

A civilização humana passa por períodos de primaveras e invernos frequentemente. Não só como estações do ano, mas economicamente também. De tempos em tempos, somos acometidos por crises econômicas que, em alguns casos, se convertem em guerras (como na Primeira e Segunda Guerra Mundial). Só no século XX e XXI foram três grandes crises econômicas.

A atual crise, como nas anteriores, eclodiu nos Estados Unidos. Com uma bolha no setor imobiliário, bancos, corretoras, segurados e a economias de outros países desmoronaram como as hipotecas dos americanos. Como tudo que diz respeito ao mundo globalizado, nada se limita às fronteiras territoriais. Assim a crise, que era somente americana, tornou-se mundial.

Como em toda crise, chega o momento do “cada um por si”. E em um país tão individualista como os EUA , não poderíamos esperar atitude diferente. Agora, os Estados Unidos lutam para amenizar as consequências da crise em seu território e, por um minuto, esquece dos outros países. Já a Europa, com a Zona do Euro, se une na tentativa de encontrar um caminho coletivo para sair da crise, com a Alemanha à frente

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