Introdução
As relações de equivalência que serão apresentadas permitem que se obtenha equivalências entre fluxos de caixa no tempo. Essa equivalência entre fluxos é muito importante para diversas analises, como por exemplo viabilidades de investimentos. Em geral, quando se desejar realizar algum tipo de comparação entre cenários, será necessário lançar mão das relações de equivalência. Para calculá-las têm-se a possibilidade da utilização das chamadas tabelas financeiras, calculadoras financeiras, ou até mesmo através de funções do Excel.
As tabelas financeiras
Para iniciar os estudos de engenharia econômica é interessante utilizar as tabelas financeiras. Há métodos mais práticos para se obter os valores de taxa de acordo com os períodos, porém, como primeiro contato é válido utilizá-las pensando inclusive em motivos didáticos.
O funcionamento da consulta é simples e será facilmente entendido ao abordar cada relação. Basicamente a tabela apresenta na vertical o número de períodos em questão e na horizontal a taxa de juros correspondente. Nos próximos tópicos será abordada sua utilização.
Para consultar as tabelas, siga o link abaixo:
Simbologia utilizada
- I- taxa de juros por período de capitalização;
- n- número de períodos a ser capitalizado;
- P- quantia de dinheiro na data de hoje;
- F- quantia de dinheiro no futuro;
- A- série uniforme de pagamento;
- G- série gradiente de pagamento;
Taxas: efetiva e nominal
A taxa efetiva de juros é aquela onde a unidade de tempo do juro coincide com o período de capitalização. Em uma taxa efetiva, se tivermos 10% de juros ao mês sabe-se que a capitalização é mensal.
Essa taxa é a que deve ser utilizada na maioria dos cálculos em matemática financeira e engenharia econômica. É importante conhecer seu significado e a equivalência entre essa forma e outras formas de se apresentar taxas de juros.
Já a taxa nominal, não tem essa padronização: a unidade de tempo da taxa é diferente da capitalização. Esse tipo de taxa é normalmente inadequado para os cálculos além de que usualmente essa representação é utilizada para mascarar a real taxa de juros envolvida. Ao colocar o período da taxa e a capitalização com valores diferenciados, pode-se passar uma idéia irreal de baixa carga de juros.
O processo para converter a taxa nominal em taxa efetiva pode ser o seguinte:
Sendo:
- -taxa efetiva a ser obtida;
- – taxa nominal a ser convertida;
- m- período para conversão.
Exemplificando: Achar a taxa efetiva correspondente para uma taxa de financiamento de 6% ao ano com capitalização mensal.
Solução: como a taxa dada tem períodos diferentes ela é nominal. Para convertê-la faremos:
Portanto a taxa efetiva correspondente é de 6,17% ao mês.
Para conhecer as relações de equivalência continue lendo o nossos artigos relacionados abaixo.
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