Crescimento da Economia não Reduz Pobreza

Muito se fala no crescimento econômico que se observa no Brasil, mas a verdade é que mesmo sendo este muito grande ainda não foi o bastante para que o padrão de vida de todos os brasileiros se elevasse.

Brasil

Boletim Sobre Pobreza

Ainda semana passada, foi divulgado um boletim relacionado à miséria e a pobreza em nosso país sendo que este boletim foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e surpreendentemente revelou que aquelas regiões onde se observaram maior crescimento da economia, não foi, entretanto onde os índices de pobreza e de desigualdade mais se reduziram e com isso se constata que o crescimento da economia não reduz pobreza, ou pelo menos isso não é uma regra fixa. Mas apesar disso as previsões do IPEA são bastante otimistas ma medida em que espera que o Brasil possa no decorrer dessa próxima década, eliminar pelo menos os casos de pobreza extrema em nosso país.

Redução Media da Pobreza

A região que apresentou entre aos anos de 1995 e de 2008, a maior expansão media anual de seu Produto Interno Bruto foi à região Centro-Oeste, ou seja, foi aí que tivemos o maior PIB per capita do Brasil que foi de 5,3% entretanto foi exatamente nesta região que se observou o pior nível no que se refere à taxa media anual de pobreza absoluta que foi de (-0,9%) e quanto à média anual de redução de pobreza extrema foi considerada como a segunda pior com uma taxa de (-2,3%).

Mercado

Maior Desigualdade Renda

Além de todos estes índices negativos, no ano de 2008 foi liderada pelo Distrito Federal a grande lista de unidades da federação onde as desigualdades de renda se mostram maiores, sendo que o Distrito Federal apresentou índice Gini de 0,62 em segundo lugar veio Alagoas e também Paraíba com um índice de 0,58. Para que possamos entender melhor é bom salientar que quanto mais esse índice for próximo de 1 maior será a desigualdade.

As Controvérsias Nos Índices

Na verdade os números são por demais controversos, pois enquanto na região Centro-Oeste tem o maior desempenho do Produto Interno Bruto e pior desempenho na redução das taxas de pobreza, na região Sul acontece exatamente o contrário, ou seja, tem o menor desempenho anual per capita do PIB ficando este em 2,3% enquanto que a redução dos índices de pobreza absoluta foi à melhor região do país ficando com taxas de (-0,3%) e a pobreza extrema com (-3,7%) e isto no mesmo período em que foi feita esta medida na região Centro-Oeste, ou seja, entre os anos de 1995 e 2008. Com estes dados um tanto controversos fica difícil entender como o crescimento da economia possa ser inversamente proporcional a redução dos índices de pobreza.