Este é o terceiro mês consecutivo em que continua a queda de confiança no setor de serviços. Todos os meses a Fundação Getulio Vargas (FGV) se encarrega de uma série de medições e entre estas, mede também o Índice de Confiança de Serviços (ICS) e que no mês de junho em relação a maio recuou em 1,4%. Embora continue caindo durante todo um trimestre esse índice ainda é considerado em um patamar bastante elevado. De acordo com a pesquisa, hoje a pontuação é de 131,5 e isto que significa que está muito perto da pontuação existente pouco antes da crise mundial que era na ocasião de 134,8.
Motivos da Queda
Na verdade aquela expectativa da evolução dos negócios que vinha a tempos se mantendo positiva vem apresentando queda já há seis meses e com isso há influencias negativas em outros setores o que motivou o resultado em queda no que se refere à confiança das pessoas no segmento de serviços. As empresas que vinham se mantendo bastante positivas e otimistas em relação às melhoras do setor caiu de 53% para 49% o que é um recuo bastante significativo. Ao mesmo tempo tem as empresas pessimistas que sempre estão projetando pioras e estas cresceram em número, passando de um percentual de 4,2% para 4,9%. Com redução das empresas positivas e aumento das negativas não se podia esperar uma reação diferente no que se refere a com fiança.
A Pesquisa
Esse tipo de pesquisa é relativamente novo, pois a pouco fez dois anos que está sendo feito, ou seja, teve inicio pouco antes de estourar a crise mundial em 2008 quando houve um descontrole total na economia e, portanto na medição de todos os índices não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Mas nesse tempo em que tem sido medida, essa pesquisa registrou uma média de 121,1 pontos enquanto que a pontuação mínima registrada foi de 98 pontos, isto em janeiro do ano passado sendo que a pontuação máxima foi de 138,4 pontos, em agosto de 2008, ou seja, no inicio da crise.
Outros Índices
Temos a considerar ainda o Índice de Expectativas (IS-S) que no mês de junho teve uma queda de 2,8% caindo de 147,4 para 143,3 pontos. Esse índice havia alcançado seu ponto máximo 153,7 pontos em fevereiro deste ano e agora está em queda há já quatro meses consecutivos. Já no que se referem ao Índice da Situação Atual (ISA-S) desde outubro de 2008 quando registrou 120,9 pontos, que não apresentava um resultado tão bom como em junho tendo passado de 119,4 pontos no mês de maio para 119,7 pontos neste mês de junho. Em sua melhor fase desde outubro de 2008, também está o nível de demanda.