• Portugal
País que está no topo da lista entre os mais afetados por causa da crise dentro da Europa. De acordo com o estudo “Emprego na Europa 2010”, publicado pela Comissão Europeia, em Bruxelas, a clara subida no desemprego evidencia as condições degradantes da economia portuguesa.
Portugal representou a econômica mais ascendente dentro da Europa dos aos noventa. Porém, o governo não se preocupou com possíveis cenários negativos que podem afetar a economia global em qualquer momento. Com a surpresa da bolha americana e a explosão dos vestígios em níveis mundiais, aconteceu que acentuada em diversos setores da exportação e turismo, culminando com o congelamento da produção portuguesa.
O relatório divulgado pela Comissão Europeia demonstra que em termos de faixa etária são os jovens que mais sofrem com a problemática da baixa na falta de emprego (entre 15 e 24 anos). Aconteceu aumento atenuado nos trabalhos temporários, fato que prejudica qualquer sistema econômico em nível nacional, principalmente por causa da ausência de colaboração com a Previdência Social. Em 2012, o desemprego entre o público jovial em Portugal estava na cada dos quarenta por cento.
Sinal em alerta nas terras lusitanas! O problema de habitações próprias representa a nova problemática do povo português.
• Grécia
No final de 2012, a Grécia tinha 139% do PIB (Produto Interno Bruto) prejudicado em consequência da dívida pública. O país sofre diversos tipos de cortes. A população fica revoltada em consequência da falta de emprego e aumento descontrolado dos preços, popularmente conhecido como inflação.
Em territórios gregos, os sindicados organizam diversas greves gerais por causa das medidas de austeridade praticada pelos governantes em Atenas. O Banco Mundial pressiona a Grécia para sanar as dívidas, visto que necessita de maior dinheiro para também subsidiar outras potências da Europa.
• Itália
A Itália sofre com diversos problemas sociais que afetam inclusive problemáticas em consequência do alto nível de lixo presentes nas grandes metrópoles, ou mesmo em Veneza, capital do amor. Berlusconi não continuou no comando por causa dos déficits econômicos contraídos pela Itália durante o seu governo. Claro que as suspeitas de corrupção também foram fatos que abalaram a popularidade do líder político em níveis consideráveis.
Os italianos exigem medidas rápidas para saírem do vermelho enquanto enxergam o dinheiro do erário público sendo entregues para o Banco Europeu no intuito de sanar a dívida pública, que na atualidade consume mais do cem por cento do PIB italiano. Mario Monte, primeiro-ministro italiano pós-Berlusconi, diz que as dificuldades da Itália não são grandes se comparadas com os outros cenários econômicos demonstrado na Europa, continente mais afetado pela crise mundial do início do século XXI.
Discurso medido como populista por boa parte dos especialistas políticos, que esperam os primeiros sintomas de melhoras a partir da segunda década do século XXI. Monte está implantado políticas para recuperar o mercado de trabalho que está abalado em níveis consideráveis, motivando as multidões às ruas para reivindicar itinerários ou melhores salários pares diferentes setores da sociedade. O primeiro-ministro italiano também investe medidas para fermentar o consumo interno e por consequência gerar maior renda para sanar a dívida externa.
• Inglaterra: Meia Década de Produção Congelada
De acordo com o Dow Jones, na prática as políticas de Inglaterra continuam inalteradas mesmo com a retração presente há quatro anos. A política monetária ficou inalterada as decisões fixadas no mês de julho, ampliando assim as compras de títulos públicos para combater os enfraquecimentos econômicos.
Pesquisa realizada pelos sindicatos industriais da Inglaterra demonstra que as atividades na indústria estão paralisadas há pelo menos cinco anos, culminando em baixa na geração de emprego e alta na falta de perspectiva entre trabalhadores jovens sem experiência e a força de trabalho de idade avança.
O relatório do segundo trimestre de 2012 divulgado pelo BC da Inglaterra afirma que o crescimento tem previsão de dois por cento ao ano, diminuição de seis décimos se comparados com os dados do estudo anterior divulgada pelo estudo anterior: 2,67%. Interessante notar que o momento marcou a ruptura dos pensamentos para o crescimento a médio-prazo.
Os dados ainda afirmam que o crescimento do Produto Interno Bruto deve ficar em números abaixo de taxas recordes. Perspectiva fraca de crescimento representa que os efeitos da crise devem persistir por tempo indeterminado, por mais que apareçam economistas na imprensa mundial tentando fazer previsões com diferentes explicações teóricas.
Representantes da economia inglesa dizem que em parte a culpa da atual situação, não somente na Inglaterra como em todo o continente, está nas decisões de Alemanha e França, líderes da ordem econômica que visa austeridade do que estímulo as importações, consumo e geração de emprego. Situação que somada ao aumento da dívida dos países da zona do euro resulta em paralisação no ciclo econômico europeu.
Espanha! Déficits no Emprego
Os índices apontam para piora ao longo prazo em todos os aspectos econômicos. Um dos relatórios mais respeitados na Europa, conhecido como OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – aponta que o crescimento não deve ultrapassar a casa de um por cento ao final do ano.
Estimativas demonstram que a taxa de desemprego na Espanha da atualidade está entre 20% e 30%, número recorde que não acontecida desde a crise dos anos oitenta do século XX. O estudo da OCDE resume-se a pouco crescimento econômico não somente em território espanhol, como também nos principais países do velho continente.
Os governantes, no intuito de sanar dívidas públicas, cortaram a geração de empregos públicos. Interessante notar que desde 2007, as contas da previdência estão sentindo bastante, sendo uma das principais preocupações dos governantes atuais, visto que quase trezentos mil contribuintes não estão contribuindo, número equivalente a treze por cento do total de contribuintes. Foi neste ano que os efeitos da crise começaram a surgir na Espanha.
O INE afirma que existe maior número de trabalhadores saindo do território espanhol do que entrando para trabalhar. Até a metade de 2012, são quase seiscentos mil saídas contra quatrocentas e cinquenta mil entradas, sendo pelo menos trinta mil de trabalhadores espanhóis. Informações governamentais atestam que a situação deve durar pelo menos até o ano de 2020. De certa forma, a segunda década do século XXI.
Por Renato Duarte Plantier