Os Países Ricos e os Sistemas Financeiros

Ser um país desenvolvido é a meta de quase todos os países do planeta, visto que a nomenclatura “desenvolvido” significa uma educação, saúde e segurança de boa qualidade a todos os cidadãos de uma nação, bem com um índice econômico, situação financeira e o mercado de trabalho estarem saudáveis. Todos esses indicativos, se estiverem altos, indicam que a nação é desenvolvida, sendo referência na prestação desses serviços.

Atualmente,os países considerados de 1° mundo, nome esse que vem sendo abolido do alfabeto da globalização, são os EUA, países da Europa – como França, por exemplo- países da Ásia – como o Japão – e da Oceania – como a Austrália- sendo que, nesses países, a sua população vive, em maioria, numa situação digna.

O Brasil, no entanto, não é considerado um país de primeiro mundo, mas sim um país em desenvolvimento – e não de terceiro mundo, como muitas pessoas supõem, já que o país pertenceu a essa categoria algumas décadas atrás. Felizmente, por causa de suas dimensões continentais, economia forte e sólida, pela posse de grandes reservas petrolíferas e de minérios e índices sociais melhorando desde o início da década de 2000 fez com que a nação brasileira fosse posicionada como sendo um país “emergente”.

No nosso artigo de hoje, você vai conhecer um pouco mais sobre o sistema econômico utilizado pelos países desenvolvidos que, talvez, possam ter relação com as posições ocupadas hoje por tais nações. Vamos lá?

Os Países Ricos e as Causas Para Isso

Os países considerados ricos são, como você já deve saber, os países cujos índices de desenvolvimento social e econômico sejam altos.  Além disso, uma certa influência sobre outros países também é um fator essencial para que uma nação possa ser considerada desenvolvida. Os Estados Unidos, por exemplo, é uma nação que atende a todos esses requisitos, e, além de ser considerado um país desenvolvido, é também conhecido por ser uma potência militar, mantendo sob sua propriedade um grande poderio bélico.

Pode-se perceber também que a maioria dos países dito desenvolvidos estão localizados no hemisfério norte do planeta, e, na parte sul, resta os países emergentes – no caso, o Brasil- e os mais pobres do mundo. Um dos motivos para essa desigualdade é a de que, durante as expedições para alcançar novas terras, como no caso das Grandes Navegações, os europeus que chegaram até a América não tinham interesses de fundar novos países que teriam uma economia forte, sendo que as novas terras só teriam que satisfazer economicamente os seus respectivos países colonizadores. Os EUA escaparam dessa conduta por que a sua colônia foi concebida para ser de povoamento, e não de exploração, que foi toda a América Latina e a África. Ou seja, todas as riquezas extraídas desses países durante a época de exploração pode explicar as riquezas até hoje existentes nesses países. O único que não conseguiu se findar entre um dos países mais ricos foi justamente o colonizador do Brasil, Portugal. De grande potência marítima, assim como a Inglaterra, Portugal é um dos países mais pobres da União Europeia, isso em causa por conta dos excessos de gastos enquanto a coroa portuguesa ainda mandava na colônia. Ou seja, um dos fatores para que os países pobres hoje sejam majoritariamente os localizados no sul do hemisfério é, justamente, as colônias europeias que exploravam, sem nenhum pudor, a riqueza dessas terras. Para se ter uma ideia, o episódio do  “descobrimento” da América foi um verdadeiro banho de sangue, já que muitas pessoas perderam suas vidas em combates entre nativos e estrangeiros, vencendo o lado europeu, por conta das armas usadas e, também, pela transmissão de doenças provenientes da Europa a qual os índios brasileiros não estavam acostumados.

Em resumo, para que um país seja considerado desenvolvido, é necessário que suas instituições e repartições públicas possam oferecer um serviço de qualidade aos cidadãos, desde a saúde, passando pela área de segurança e, também, pelo ensino, este último sendo o responsável por ser a força motriz para qualquer nação. É comprovado que a educação é a grande responsável para que um país seja considerado desenvolvido. Nos países ricos, tais serviços delegados aos cidadãos costumam ser de alta qualidade, diferentemente dos países pobres.

Questões de ordem religiosa também podem, incrivelmente, intervir sobre a economia e o desenvolvimento social de uma nação. Pesquisas mostram que, se uma nação foi majoritariamente religiosa – isso é, mais da metade ser adepta de alguma religião em específico, mais pobre uma nação é. Pesquisas mostram ainda que a nação que tem a maior parte de sua população ateísta, isso é, não pertencente a nenhuma religião ou doutrina são mais desenvolvidos, ricos e tolerantes uns com os outros.

Capitalismo X Comunismo

Outra linha defendida por pessoas para definir se um país será desenvolvido ou não é a ideologia política implantada num determinado país. Muitos creditam o desenvolvimento de uma nação por conta do capitalismo, que propiciou grandes projetos econômicos que se transformaram e m apostas positivas, isso é, se tornaram realidade e fizeram os países chegarem ao que é hoje.

No entanto, outras pessoas indicam que, por meio do comunismo, uma nação possa se desenvolver tanto economicamente quanto socialmente, relegando ao governo obrigações sociais para que direitos e serviços essenciais à população sejam sempre de qualidade. E, geralmente, os defensores de tais sistemas ideológicos sempre entram em conflito entre si em discussões e debates, tanto em eventos quanto na rede social, movimento que se tornou recorrente com o passar dos anos.

Pode-se perceber que, praticamente todos os países que possuem altos indicadores econômicos não seguem uma ideologia comunista, mas sim capitalista. No entanto, os índices sociais, as vezes, não acompanham o desenvolvimento econômico, fazendo com que a entrada no patamar dos países desenvolvidos seja comprometida. É nessa pauta que as ideologias comunistas focam, dizendo que é possível aliar desenvolvimento econômico com o social. Geralmente, as pessoas associam que o capitalismo é um dos carros-chefes que comandam a direita, e o comunismo se embasa em preceitos da esquerda.  E, o que percebemos hoje no mundo, sobretudo no Brasil, é uma polarização gigantesca entre a esquerda e a direita.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Governo

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *