O Biocombustível e o Potencial de Transformar a Economia

Não é novidade para ninguém que é muito importante que a economia esteja em bons caminhos para que uma nação possa encontrar um caminho cada vez melhor para o desenvolvimento.  E, quando os números econômicos não estão muito favoráveis, a expectativa é que todo o resto também se frustre, haja vista que é necessário dinheiro para que a máquina pública possa trabalhar.

O Brasil é um desses países: tendo uma das maiores economias de todo o mundo, o país se vê em um caos financeiro e político que, combinados, são a fórmula perfeita para o desastre: desde as eleições de 2014 é que o país viveu um verdadeiro inferno no que diz respeito à polarização política, combinada com uma séria recessão econômica que começou a partir de 2013.

No momento, o país se encontra em pleno restabelecimento da sua economia, com diversos tipos de investimentos realizados para poder chegar na estabilização da economia. Porém, a situação caótica na política, que se tornou ainda mais forte com o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016, ainda continua a assustar a população e investidores.

Antigamente, não se havia a preocupação de uma economia sustentável, visando apenas o lucro exacerbado. Porém, o que se observou nos últimos anos foi justamente a preocupação cada vez mais justificada com os impactos da economia agressiva no meio ambiente. E, hoje, quando se fala em economia, a pauta ambiental é sempre colocada como um dos fatores primordiais.

Os Combustíveis Fósseis: Vilões

Combustíveis Fósseis

Combustíveis Fósseis

Hoje, sabe-se que a maior fonte poluidora do meio ambiente é, justamente, a queima dos combustíveis fósseis, nas quais produzem gases bastante nocivos à nossa saúde, bem como, também, à nossa atmosfera. Nesse sentido, os automóveis se mostraram um grande problema para o controle da emissão desses gases nocivos. Alternativas para isso não faltam: o desenvolvimento de um motor que não produzisse tais gases e, até mesmo, que produzisse o menor impacto possível.

Como bem sabemos, já está na fase final de testes o motor elétrico, que é a aposta da indústria que busca um substituto à altura do que o motor à combustão proporciona. Os últimos ajustes, no caso, seriam para melhorar o desempenho, que ainda está um pouco atrás do motor à combustão.

Porém, outra forma de combater a produção desses gases nocivos é, justamente, o do uso do biocombustível. E como é que essa variação pode ajudar tanto o meio ambiente como a economia? Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse tipo combustível, bem como alguns impactos ambientais e econômicos que ele causa. Vamos lá?

O Biocombustível

Biocombustível

Biocombustível

O biocombustível nada mais é do que um combustível que tem a sua origem puramente biológica não fóssil, ou seja, produzida a partir de processos que tem a biomassa como elemento principal. No entanto, é muito importante salientar que a biomassa faz apenas parte do processo para a obtenção do biocombustível, já que essa biomassa, de uma maneira direta, já pode ser utilizada como combustível, como é o caso de troncos de madeira, que podem ser colocados em fogões à lenha e produzir chama, calor e gases.

E como os biocombustíveis podem ser obtidos? Bom, basicamente de quase tudo: geralmente, são obtidos a partir do bagaço de diversos tipos de materiais orgânicos, tais como a mandioca, a cana de açúcar, soja, babaçu, mandioca, milho, beterraba, algas, entre muitos outros. Resíduos industriais e ou domésticos também podem servir como biomassa. Porém, a proveniência destes deve ser exclusivamente orgânica.

Embora ele seja vendido como uma alternativa mais limpa em relação ao combustível fóssil, muitas pesquisas ainda são céticas quanto à possibilidade de o biocombustível ser, de fato, mais vantajosos ambientalmente falando do que o combustível comum. Alguns chegam a dizer que o nível de poluição em certos biocombustíveis chega a ser maior do que o combustível fóssil, anulando todo o discurso verde que é jogado para cima dele.

Qual é o Impacto do Biocombustível na Economia?

Como você pôde ter observado anteriormente, a história fez com que os biocombustíveis entrassem na rota das pessoas. Não é muito exagero dizer que os biocombustíveis tiveram origem justamente no Brasil, durante a década de 1970.

Nessa época, em plena ditadura militar, o país caminhava para uma grave crise econômica, onde a Crise do Petróleo atingiu em cheio o país. Uma das soluções encontradas foi adotar o uso de um motor alternativo nos veículos, que conseguisse sintetizar combustível que não tivesse uma origem fóssil. A partir daí, as montadoras começaram, então, a investir no desenvolvimento de um motor que atendesse a essas características. Ora, estava selado aí a origem do motor movido à etanol, ou o famoso “álcool”. Nesse caso, o álcool, que é extraído da cana de açúcar, se tornou uma opção competitiva, para fazer frente à gasolina.

O álcool tem como uma vantagem superficial o seu preço baixo, que geralmente é bem menor que o da gasolina. Porém, em termos de desempenho, a gasolina consegue ser ainda mais relevante, pois ela pode dar mais autonomia ao automóvel.

Porém, durante a crise petrolífera que o mundo atravessou naquela época, o uso do álcool disparou. Tanto é que, até hoje, ele é utilizado pelas pessoas, nos quais as fábricas de automóveis investiram no desenvolvimento de um motor flex, que aceita tanto o álcool como o combustível.

Sustentabilidade Econômica

Ilustração Sobre Sustentabilidade Econômica

Ilustração Sobre Sustentabilidade Econômica

Não precisa ir muito longe, portanto, para ver como a criação de um biocombustível a partir da cana poderia ajudar a impulsionar a economia. Simples: a partir do momento que se utilizou o bagaço da cana de açúcar, que era descartado, para produzir uma coisa bastante útil, além de ajudar o meio ambiente com a “reciclagem”, ainda faz com que o material seja ainda mais aproveitado e tenha valor econômico.

Com o uso cada vez maior do álcool, diversas refinarias e beneficiadoras de cana de açúcar foram sendo construídas, bem como, também, maiores canaviais pelo Brasil afora. Pesquisas em curso ainda buscam utilizar as outras biomassas em uma escala industrial parecida com a que o álcool foi empregado, como uma forma mais barata de combustível, fazendo frente com os derivados do petróleo que estão, cada dia mais, com preços exorbitantes.

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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