Economia Cresce em Menor Ritmo

As expectativas de crescimento da economia para os meses próximos são de que se mantenha em ascendência, isso de acordo com os dados obtidos através da sondagem industrial. Mas segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) esse ritmo de crescimento deverá se mostrar bem inferior ao que foi avaliado no primeiro trimestre do ano.

Registro de Crescimento Forte

De acordo com Renato da Fonseca que é o gerente executivo da Unidade de Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, durante os meses de janeiro, fevereiro e março de 2010, o registro foi de um forte crescimento, mas não podemos esquecer que este foi alavancado pelas medidas de incentivos que o governo brasileiro adotou com o objetivo justamente de fazer com que a economia retomasse o ritmo de crescimento após o grande impacto que atingiu todos os setores produtivos com a crise mundial desencadeada em 2008.

Crescimento

Hoje, entretanto após as devidas acomodações e com a suspensão dos incentivos, a economia cresce em menor ritmo, não tendo se confirmado as previsões do Banco Central de que haveria um superaquecimento da economia trazendo risco de aumento da inflação.

Retirada de Estímulos

Ainda de acordo com as explicações dadas por Renato Fonseca esse recuo no crescimento está acontecendo justamente pela retirada de estímulos que fomentam a demanda. Na verdade no momento em que os estímulos foram suspensos houve uma espécie de resfriamento no setor industrial que teve como causa a queda da demanda.

Setor

Além disso, a entrada de produtos importados no país e a alta taxa de exportações ajudam a agravar a situação no momento em que passam a competir fortemente com a produção nacional.

Expectativa não é de paralisação

Para especialistas as expectativas não são de que a economia fique paralisada, mas de que se reduza mantendo a cadeia produtiva suficientemente aquecida.

Medidas

Diante disso a CNI alerta para o fato de que se deve ter muito cuidado com as estratégias adotadas pelo Banco Central que vem contendo essa demanda apenas através da taxa de juros, quando o ideal seria combinar a política monetária com a política fiscal. Sem investimentos há o risco de que o otimismo dos empresários brasileiros apresentados até o momento acabe se revertendo.

A política de juros

Esta foi uma política adotada com o objetivo único de controlar a demando com medo de que esta se mantivesse aquecida demais e com isso trouxesse o risco de uma nova crise inflacionária como as que já tivemos no passado. Na verdade até este momento a indústria vem se comportando muito bem e acompanhando a demanda de maneira muito positiva uma vez que os estoques estão se mantendo. O problema é que as constantes altas de taxas de juros têm reflexos diretos nos investimentos sem os quais a oferta deixa de existir.

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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