Economia Americana

A economia Americana dos Estados Unidos tem uma forte influência nos mercados mundiais, tomou o ranking da maior economia mundial, acompanhada por um PIB de US$18,6 trilhões de dólares em 2016. No ranking, seguem a China, Japão e Alemanha com seus respectivos produto interno bruto de US$11 trilhões, US$4,8 trilhões e US$3,36 trilhões de dólares. Nesse mesmo ano, obteve um volume de exportação no total de US$1,42 trilhões, tomando a posição de 2° maior exportador, e importou US$2,21 trilhões.

Apresentou um déficit na balança comercial de US$502,3 bilhões, mas isto não representa necessariamente um ponto maléfico na economia, mas sim uma relação com grandes volumes comerciais com outros países. Os dados de importação e exportação revela sua interligação e o quão representativo é no comércio internacional. Demonstra um poder relativamente grande para influenciar outros estados soberanos.

Com a entrada de Donald John Trump na presidência dos Estados Unidos, administrado pela bancada republicana,  em sua campanha eleitoral, apresentou propostas de reforma fiscal, corte de impostos e claramente um segmento econômico altamente protecionista. Dentre as medidas protecionistas que foram citadas, pode citar a implementação de taxas aduaneiras sobre as importações de produtos chineses, já que este país manipula artificialmente a taxa de câmbio, ou seja, a desvaloriza pra incentivar suas exportações domesticas. A citar seu pronunciamento em relação aos acordos internacionais que seriam desarmônicos para a economia doméstica, como o NAFTA. Este bloco que abrange México, Canadá e Estados Unidos, afirmou que tentaria renegociar melhores condições, principalmente no que tange a questão trabalhista estadunidense. Tais declarações trouxeram certo grau de instabilidade e confiança quanto a relações de acordos políticos e econômicos.

Suas propostas econômicas tomaram força popular justamente por esse viés protecionista e de expansionismo fiscal. A política orçamentária idealiza programas de investimento em infra-estrutura e desenvolvimento econômico a fim de fortalecer os setores produtivos.

A economia norte americana obteve um crescimento de 3% nos dois semestres que se seguiram com Trump, mesmo depois de sofrer com a chegada do furacão Harvey. Porém especialistas estão em dúvidas sobre como a economia irá reagir a longo prazo.

Com os novos pronunciamentos sobre a reforma tributária e a saída dos Estados Unidos do acordo de Paris é perceptível a postura radical do presidente. No dia primeiro de junho Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do acordo climático de Paris, no qual visa delimitar a emissão de gases do efeito estufa e impedir o rápido aumento da temperatura mundial. Este feito foi justificado por viés puramente econômico, a América do norte não seria atingida por tal acordo.

Agora está em processo de discussão pelo congresso a proposta de reforma tributária, que prevê um corte de gastos, segundo Trump  “o maior corte de impostos da história dos estados Unidos” (Istoé). De acordo com  o relator especial da ONU, tal reforma fiscal e corte de impostos pretendidos pode potencializar as desigualdades no país, já que o foco do projeto é diminuir a alíquota de imposto para empresas – cujo intuito é o aumento da competitividade. E o custo desta manobra seria o encerramento de vários programas sociais do governo para financiar seus gastos.

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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