Um corte recorde no orçamento de 2011 foi anunciado no dia de hoje pelo governo federal, isso depois de um mês debatendo internamente a questão. Esse valor equivale a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). O governo ao anunciar que o corte no orçamento deste ano deverá ser maior justificou com o fato de ter o Congresso nacional na peça orçamentária de 2011, inflado as receitas e em conseqüência também as despesas em mais de R$ 20 bilhões de reais.
Estímulos Terminam
Corte de 50 bilhões no Orçamento é Anunciado Pelo Governo
Todos os estímulos que foram dados para a economia no decorrer de 2009 e 2010 por conta da crise econômica mundial deverão ser agora revertidos. Nos anos após a crise o governo tem feito desonerações, tem concedido subsídios e com isso aumentado os gastos.
De acordo com o ministro da fazenda Guido Mantega, todas estas medidas tiveram muito sucesso e fez com que o país pudesse sair de maneira rápida da crise de modo que hoje se encontra com a economia em pleno crescimento e com forte demanda. Com isso o momento é próprio para que esses incentivos possam ser retirados sem que a economia seja comprometida.
Programas Sociais
Verba
Segundo o ministro Guido Mantega o corte de 50 bilhões no orçamento é anunciado pelo governo, entretanto os programas sociais serão preservados da mesma maneira que serão preservados também os investimentos públicos. Também faz parte da estratégia do governo a queda dos juros que hoje estão em 11,25% ao ano. Agora com essa inflação que começa a preocupar isso não é possível, mas assim que for oportuno o Banco central fará a redução das taxas de juros.
O ministro disse ainda que a consolidação não se faça com um ajuste fiscal tradicional que acaba sempre derrubando a economia e levando a retração do emprego e do investimento e afirmou ainda que a previsão de crescimento do PIB para 2011 é de 5%.
Forma de Combate as Pressões Inflacionárias
Dinheiro
Bloquear os gastos foi a maneira adotada pelo governo trabalhando para deter as pressões inflacionárias e assim permitir uma política mais branda para a taxa de juros. No mês passado o banco central aumentou a taxa de juros para 11,25% e as previsões dos analistas das instituições financeiras são de que até o final deste ano ela chegue a 12,5% ao ano.
O Ministério da Fazenda quando faz corte nos gastos está na realidade tentando manter a meta de superávit primário que é a economia para pagar os juros da divida pública e ainda manter sua trajetória de queda. Com estas medidas pretende também conseguir conter a demanda e ajudar o Banco Central no trabalho para atingir a meta de inflação com a fixação da taxa de juros.
