“Portugal Já Está em Recessão”, Afirma Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal

O Banco de Portugal

A zona do Euro poderá voltar à recessão em 2011 devido austeras medidas implementadas por vários países europeus, segundo o relatório anual intitulado Situação Econômica Mundial e Perspectivas, divulgado pela ONU. O documento relata que os Estados Unidos e Japão sofrem um menor risco de novas recessões em comparação à Europa.

“Portugal Já Está em Recessão”, Afirma Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal

“Portugal Já Está em Recessão”, Afirma Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal

Segundo o relatório, a previsão de crescimento econômico da zona do euro é de 1,3% para 2011, após uma expansão de 1,6% em 2010. Prevê, ainda, que três dos 17 países membros sofrerão contrações: Irlanda, Grécia, e Portugal. “Países que atravessam crises fiscais, tais como Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, ou continuarão em recessão, ou terão uma recuperação mínima, na melhor das hipóteses”, diz o relatório.

Governador do Banco de Portugal

Presidente

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Carlos Costa, governador do Banco de Portugal (BdP), afirma que o país já está em recessão econômica, com suas esperanças voltadas para os produtos de exportação. Em trabalho com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o governador admira sua resistência, sugerindo que ninguém está mais consciente quanto às dificuldades enfrentadas pelo país e do que é necessário fazer para reverter a situação.

De acordo com Carlos Costa, a meta de redução do déficit é de 4,6%, mais audaciosa que a de outros Estados-membros. Carlos Costa garante que, se prometida, a meta deverá ser cumprida. Aponta boas relações com o governo do primeiro-ministro, José Sócrates, e espera resultados esclarecedores da execução orçamental, sem esquecer que é preciso cumprir as metas acordadas com Bruxelas.

A banca nacional encontra-se sólida, mas é preciso que os bancos reforcem seus capitais, a fim de assegurar-se no caso de uma conjuntura menos favorável.

Abril Será um Mês Difícil para a Gestão da Dívida Portuguesa

Notícia

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A economista norte-americana Carmen Reinhart acredita que abril será um mês complicado para a gestão da dívida pública portuguesa, com grandes questões para resolver, afirmando, inclusive, que o país terá de recorrer ao FMI.

Dentre os vários analistas que participaram de uma conferência do Comitê de Bretton Woods, em Washington, sobre os possíveis riscos de contágio da crise na zona do euro, Reinhart é a que acompanha mais de perto a situação de Portugal. “Abril vai ser um mês difícil [para Portugal], pois há muitas dívidas a vencer”, observou a economista norte-americana, que sugere aos países em dificuldades o apelo para uma reestruturação imediata da dívida, algo que neste momento está preocupando muito as autoridades portuguesas.

A economista afirma, ainda, que a situação econômica de Portugal não se trata de um drama. O país tem possibilidade de se manter no mercado, mas a questão de uma reestruturação precisa ser tratada com urgência.

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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