A crise financeira mundial veio e não está fácil mandá-la embora. Bom se ela fosse como previsão do tempo, em que uma frente fria de recessão econômica chegasse em uma semana e na outra já fosse embora. Porém, tudo o que se vê é que esta frente fria só vem ganhando dimensão, e as previsões a curto prazo não apontam para um bom caminho.
Se os europeus e americanos, principais afetados até então pela crise, tiveram que repensar a forma de administrar seus próprios lares, imaginem os líderes mundiais. Se cada cidadão dos EUA e da Europa teve que economizar, os Bancos Centrais dos países atolados na crise nem se fala. Mais do que reduzir os gastos, cabe a eles achar uma solução para a situação atual.
Pior do que simplesmente encontrar a luz no fundo do túnel (que vem se mostrando longo demais), é fazer isso com as populações dos próprios países desaprovando a maioria das ações adotadas. Medidas estas que salvam mais as empresas e menos a população, por isso o descontentamento. A cada dia que passa, o temor da revolta do povo aumenta (na Grécia isso já aconteceu faz tempo) e os Bancos Centrais precisam achar uma solução viável e sustentável o mais rápido possível, o que é mais um desafio.