Análise Gráfica

Também conhecida como Análise Técnica, a Análise Gráfica é uma ferramenta utilizada por traders (investidores profissionais ou amadores) para estudar, com base na oferta e procura de ativos, as ações individuais e o mercado de renda variável (famoso pelo nome de mercado de risco).

Análise Gráfica

Conceito

A análise gráfica tem como base a ideia de que os preços dos ativos (ações) têm a movimentação padronizada por atos repetitivos e identificáveis. A análise técnica deduz as prováveis tendências dos preços das ações, através dos preços e volumes por meio dos registros em gráficos (daí análise gráfica), em outras palavras, a análise gráfica registra em gráficos as atividades de volumes e preços, e deduzem partindo de sua história gráfica as possíveis tendências dos preços de ações. Através de indicadores técnicos (ferramentas estatísticas) é possível identificar os pontos que podem reverter as tendências estabelecidas, disponibilizando aos investidores as chances de o investimento dar certo ou não, assim, ele se antecipa sobre o assunto e evita uma possível perda. A análise técnica tem fundamento na Teoria de Dow, a qual diz que a reação do mercado quanto a todas as informações relevantes é o que regula o preço das ações, já que este reflete aquele. Agora, o que isso quer dizer é que o preço desconta tudo, é tendencioso e os padrões são repetitivos.

Mercado

Suporte e Resistência

Um dos conceitos fundamentais da análise gráfica são suporte e resistência. Supondo que o mercado tem memória e grava preços, resistência é o preço considerado caro para certa ação. Nos gráficos, estes preços são percebidos quando a ação sofre dificuldades para continuar seu caminho em trajetórias ascendentes. Agora, o suporte é o preço considerado barato em certa ação e é observado nos gráficos em que a ação sofre dificuldades em continuar a cair em trajetórias descendentes. Os investidores profissionais, ou traders, que usam a análise gráfica tentam achar figuras de impulsão para aproveitarem o aumento ou queda de preços de certa ação por causa desta figura de impulsão, seja em queda ou alta. As figuras de impulsão mais conhecidas e usadas são o W, M, OCO, OCOI e suas variações que podem ter diversificadas nomenclaturas. De onde: OCO significa “ombro cabeça obro” e OCOI “ombro cabeça obro invertido”. Leonardo Fibonacci estabeleceu proporções de ouro e elas são utilizadas hoje por traders, quando este projeta a variação de preços (alta ou queda) dos ativos a partir do tamanho das figuras de projeção.

Ações

Recursos

A análise gráfica conta com inúmeros recursos, como:

  • Indicadores: exemplos: Bolling bands, MACD, movimentos direcionais, entre outros;
  • Flexibilidade: consiste na escolha do usuário quanto ao customizar o gráfico com indicador apresentado, linhas de tendência traçadas, divisão da janela, etc.;
  • Deflator: escolha do analista em trabalhar com a série convertida em dólar, atualizada pela inflação ou obtida da divisão das cotações de certa ação por outra.

Samuel Castro

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