Realizar empréstimos está cada dia mais corriqueiro. O que antigamente dependia de uma série de análises, sem contar o levantamento de toda documentação para responder à burocracia das financiadoras, hoje pode ser feito até mesmo por telefone ou pela internet. E o empréstimo atual não é mais procurado pelos mesmos motivos de antes. Hoje faz-se empréstimo para pagar dívidas de carnê pessoal, por exemplo, coisa que antes era praticamente inviável, ou mais do que isso: não se considerava tal possibilidade.
Ações Facilitadas
As ações facilitadas por um lado beneficiam o investidor, que consegue obter rapidamente o valor necessário para solucionar seus débitos ou investir em um negócio. Por outro lado, podem esconder um forte estímulo ao descontrole, caso a pessoa não tenha um planejamento bem orientado. Afinal, não se pode ignorar as taxas embutidas nas parcelas de pagamento, bem como suas constantes variações periódicas. Em suma, para se envolver em um empréstimo, é preciso ser um pouco economista.
O Fim da CPMF e o Aumento do IOF: Vantagens e Desvantagens
O IOF é o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguro ou de Títulos e Valores Mobiliários. Com o fim da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, o tributo passou a descontar uma porcentagem sobre movimentações financeiras no saldo devedor do cheque especial e transações internacionais. Uma taxa que sobrepõe a outra. O governo, que deixou de arrecadar cerca de 40 bilhões com a CPMF, passou a tirar sua fatia da outra parte do bolo e o consumidor que comemorava o fim de uma taxa, passou a pagar outra imediatamente. Ou melhor, o IOF já existia antes, mas não com um acréscimo de mais de 100% no valor debitado. Isso sem levar em consideração outros tributos federais, que também sofreram um aumento considerável no mesmo período.
Assim, o imposto cobrado sobre o valor do empréstimo, que antes era de 1,5% agora é de 3%. A vantagem o IOF sobre a CPMF é que o primeiro incide sobre o valor de empréstimo original. Ou seja, se seu empréstimo for de R$ 10 mil, o imposto incidirá justamente sobre este R$ 10 mil. Sob esse aspecto, o consumidor acaba tendo uma vantagem em relação ao imposto anterior, que era calculado a partir do valor da parcela, provocando o aumento progressivo dessa dívida.
Entenda Como Funciona
A alíquota vigente é definida pelo Ministério da Fazenda. Em especial para operações de crédito, a taxa não ultrapassa o percentual de 1,5 ao dia. Atualmente, o IOF incide em 0,0082% ao dia, além da taxa fixa de 0,38% aplicada sobre o total dos acréscimos diários da dívida calculados no último dia de cada mês. Veja o exemplo a seguir: Se você realizou um empréstimo pessoal no valor de R$ 1 mil, com a opção de quitar em apenas uma parcela dez meses (304 dias) após a ação, para saber o valor do IOF você teria que multiplicar o valor do empréstimo pela taxa fixa do IOF (1.000 x 0,38%) somando ao valor da parcela multiplicado pela taxa diária do IOF, vezes o número de dias (1.000 x 0,0082% x 304). No caso desse empréstimo ser de pessoa jurídica para capital de giro, a taxa diária seria de 0,0041%. Você deve ficar atento ao realizar empréstimos, pois algumas instituições oferecem o montante envolvendo previamente o valor do Imposto para que este também seja parcelado. Ao estender o pagamento do empréstimo para um prazo maior, a vantagem desse imposto é que não haverá acréscimos, uma vez que ele foi calculado com base na quantia original.
Por Vivian Fiorio
prezado senhores: agradeço muito pela dica e informações dadas,pois estão precisando fazer um emprestimo e estou pesquizando tudo antês de faze-lo. desde já os senhores estão de parabéns por nos ajudar. atenciosamente!!