Ter um dinheiro extra é sempre o sonho de muita gente, que, diante das contas que chegam a todo o mês, seria um alívio para muitas situações que, infelizmente, sempre aparecem e acabam por estragar todo o planejamento financeiro realizado.
O que se acompanha nos jornais, atualmente, é um crescente número de pessoas que estão, cada vez mais, se endividando, por conta das diversas facilidades de obtenção de crédito que surgiram recentemente (como os bancos digitais, por exemplo). O uso do cartão de crédito também ficou indiscriminado, com a comodidade de pagar só em outro mês.
Porém, muitas pessoas passaram a não se importar com os encargos e as responsabilidades inerentes a quem possuí um cartão de crédito. O que se vê atualmente é uma grande parcela de pessoas endividadas e com o nome sujo, impedindo de realizar compras novamente. Dessa maneira, discute-se formas para poder diminuir os impactos causados pela inadimplência de algumas pessoas.
Uma das formas encontradas por essas pessoas para que consigam limpar seus nomes e voltem a ser ativas economicamente é a recorrência aos empréstimos. Eles realmente podem ser uma boa alternativa, mas também deve ser contratados com consciência.
Os Empréstimos
Um empréstimo nada mais é do que uma ação onde se configura pessoas ou instituições financeiras. Ele funciona da seguinte maneira: uma pessoa pode ir até um banco, por exemplo, reclamar algum empréstimo que ela deseja fazer. Dessa forma, o banco ou instituição financeira faz uma cuidadosa análise de crédito, de maneira que eles estejam seguros de que o empréstimo pode ser feito sem maiores consequências.
Depois que a análise é feita, o banco decide se aprova ou não o empréstimo. Vale a pena esclarecer que o empréstimo não é feito levando em consideração a quantia que é solicitada pelo cliente. A quantia disponível para empréstimo vai depender majoritariamente da análise levada a cabo pela instituição financeira. Isso é uma maneira de limitar possíveis prejuízos no futuro.
Uma pessoa que esteja considerando fazer algum empréstimo deve levar em conta as taxas de juros para que não tenha nenhuma surpresa quando for quitar esses débitos. Muitas pessoas já relataram ter caído em golpes nas quais o preço do empréstimo ficaria muito mais acima do que foi emprestado. Por conta disso, é necessário realizar uma pesquisa e encontrar um lugar que possa, realmente, fazer um preço justo pelo empréstimo.
Porém, existem aqueles casos onde o empréstimo é realizado e que, em um curto espaço de tempo, a pessoa que o reclamou já têm o dinheiro para quitá-lo por completo. Como proceder nesses casos?
Já Tenho o Dinheiro Para Quitar Todo o Empréstimo. E Agora?
Supomos que você conseguiu um dinheiro para poder quitar todo o empréstimo realizado por um banco. E, com isso em mente, você deseja ir para poder pagar tudo aquilo que lhe foi fornecido. Deve-se ter na cabeça que esse processo não é muito simples de se fazer, infelizmente.
Porém, deve-se saber que esse é um processo comum e que todo banco e instituição financeira é obrigada a aceitar. Nesse aspecto, cobranças não podem ser feitas. É importante saber também que a quitação do empréstimo não precisa ser feita 100%. Isso porque, se a pessoa já tiver um dinheiro suficiente para poder amortizar parte da dívida, isso também pode ser feito.
De acordo com os direitos do consumidor, toda dívida que for paga antes do vencimento (ou que for quitada completamente) deve ter descontado os juros relacionados às parcelas que ainda estejam por vencer. Ou seja, quando se solicita o pagamento parcial ou completo do empréstimo, é uma obrigação dos bancos e demais instituições financeiras refazerem os cálculos para poder descontar os juros decorrentes das parcelas que forem adiantadas (no caso dos pagamentos parciais) ou de todas as parcelas restantes (no caso do completo pagamento do empréstimo).
Um outro artigo que é garantido pelo Banco Central é, justamente, o do não pagamento de taxa extra para poder adiantar os pagamentos. Ou seja, se o banco querer cobrar alguma taxa por conta do adiantamento do pagamento, isso deve ser denunciado à ouvidoria do Banco Central.
Antes de pagar o que ainda falta, é necessário se dirigir até a instituição financeira onde o empréstimo foi realizado, solicitando lá uma nota que indique os valores que ainda faltam para serem debitados do contrato atual. Dessa maneira, com a nota em mãos, solicitar um boleto com esses valores, já descontados os juros e outros encargos que estavam atrelados com as parcelas.
Com o boleto em mãos, os pagamentos podem ser realizados em qualquer agência bancária (ou também nas lotéricas) até a data de vencimento estipulada no documento. O pagador tem, ainda, a possibilidade de indicar qual a melhor data para que o vencimento do boleto possa ocorrer.
Só que o cliente deve tomar cuidado: uma vez feita a data de vencimento, esta deve ser estritamente seguida, já que, se a data do vencimento for ultrapassada, este deverá comparecer novamente à instituição para que um novo boleto seja gerado. Não deve-se espantar, também, se uma multa adicional for colocada ao montante, já que a lei reserva o direito a essas instituições de cobrarem multa pelo atraso do boleto.
O Cálculo do Valor
O valor do empréstimo é calculado levando em consideração as parcelas restantes e os juros que estão embutidos em cada um. Ou seja, a partir do momento em que o solicitante decide pagar por completo o empréstimo, é dever do banco fazer com que os valores relacionados aos juros já sejam debitados por completo, como uma forma de deixar o valor ainda mais compreensível ao pagador para que ele tenha noção exata de quanto ele irá economizar.
Lembrando que esse tipo de operação (o pagamento antecipado) é recomendado para quem conseguiu poupar todo o valor ou quando um dinheiro extra apareceu. Dessa forma, além de se livrar de uma conta, o limite de crédito é restabelecido, o que contribuí para que você mantenha o selo de bom pagador e também possa ter margem para poder fazer outras compras. Mas, deve-se sempre lembrar que, a partir de agora, as dívidas devem ser feitas de maneira pensada.