Empréstimo em banco
Quando a situação financeira fica um pouquinho mais apertada, não e raro pensarmos em recorrer a um empréstimo feito em um banco da nossa confiança – afinal, estas instituições fazem muitas propagandas sobre o assunto e não parece que nada poderá dar errado.
No entanto, qualquer situação envolvendo um gasto grande, tais como as prestações de um empréstimo, envolvem muito planejamento e pensamento antes de serem efetivadas, para que essa ajudinha que parece tão simples não se torne uma dor de cabeça maior do que o próprio problema que a originou.
Antes de mais nada, é necessário ter a certeza de que um empréstimo é exatamente o que você precisa – talvez a dívida possa ser resolvida de outra maneira, com uma renegociação ou alteração de alguma forma. Se esse não for o caso e o empréstimo for, de fato, uma necessidade, é preciso se certificar que o empréstimo que você vai fazer é o certo para você.
Mesmo que já seja cliente de um banco em específico, busque alternativas como em uma compra comum, afinal, o empréstimo não deixa de ser uma compra de um determinado valor a ser pago em parcelas – a chave para um bom negócio sempre fica por conta de uma boa pesquisa. Verifique taxas de juros, condições de pagamentos e sempre confira quais são as políticas da instituição em caso de inadimplência ou atraso de pagamento: estes são fatores a serem verificados porque, por mais que se planeje algo, o futuro não é algo garantido e você, antes de se comprometer, vai querer saber as consequências do futuro.
Depois de pesquisar, compare os prós e contras de cada instituição – nem sempre apenas as taxas de jutos mais baixas garantem o melhor negócio – prazos e questões mais delicadas como atrasos e disponibilidade de crédito também precisam ser levadas em consideração.
Depois de pesquisar tudo isso, fale com o gerente do banco escolhido, faça uma simulação de gastos e decida em quantas parcelas será feito o contrato – note que esta etapa pode levar alguns dias, já que o ideal é que a projeção seja levada para casa e analisada, para que os gastos que irão acontecer durante a época do parcelamento do empréstimo devem ser levados em consideração.
Pese bem os prós e contras de prazos – quanto mais extensos geram mais juros, mas prazos muito curtos podem deixar a prestação muito alta – e a inadimplência gera juros também. Os gastos habituais devem ser calculados e a prestação não deve, de maneira nenhuma, ultrapassar 30% de sua renda total.
Depois de pesquisado e conferido, faça o empréstimo de maneira mais calma, sabendo os riscos e benefícios que está adquirindo junto com o dinheiro que está levando. No mundo dos negócios, cautela é sempre a palavra de ordem.