Tipos de Cheque e Sua Necessidade

Com a criação de bancos para a guarda de valores e proteção da moeda para que o mundo moderno tivesse um equilíbrio, adveio outra necessidade pela modernidade, a necessidade de se utilizar seus valores monetários em lugares distantes daquele onde se depositou sua “riqueza” ou simplesmente seus valores monetários.

Com o passar dos tempos, e com a explosão demográfica, as necessidades de segurança mudaram e com isso a necessidade de guardar cada vez mais valores e numerários em instituições que lhe garantam segurança e conforto, mas a necessidade de se comprar, negociar, e até mesmo se ausentar do local onde se guardou o dinheiro, passou a ser uma dificuldade, pois necessário se fez tomar “saques” de quantias para se viajar, comprar, gastar, adquirir, etc.

Grandes Somas

O saque de somas, seja para pagar funcionários, seja para se fazer uma viagem, seja para comprar uma propriedade, demandava tempo e risco e uma solução deveria ser encontrada, pois cada vez mais as pessoas depositavam seus ganhos e valores em bancos e viam suas necessidades se confrontar com as suas necessidades básicas, contra a necessidade mais que é a segurança.

Sacar dinheiro passou a ser um incômodo, pois praticamente diariamente se fazia necessário o uso do dinheiro, e muitas vezes a soma era alta, e demandava tempo e mais ainda segurança fora dos cofres e da segurança oferecida pelas instituições, aí veio a ideia de se criar um papel para substituir o dinheiro e oferecer segurança tanto ao recebedor, quanto ao emitente, instituía-se assim aquilo que chamamos de cheque.

 A Importância do Cheque

Muito utilizado, o cheque se popularizou de tal maneira que durante décadas, os correntistas tinham o desejo de ter em seu poder tais talões, e a manipulação destes davam um ar de sofisticação e status, já que quem recebia estes talões no inicio eram os grandes correntistas ou os que maninham um “certo saldo” em depósitos na sua agencia bancária.

Popularizou tão rapidamente quanto apareceu e tomou importância, e já era comum ver o papel moeda ser substituído pelo “cheque” e este que era destinado a pagamentos diretos ao portados, mostrou em sua época e inicio ser o meio mais eficaz e garantido para se usar e passar valores monetários de propriedade.

 Os Riscos dos Cheques

Junto com a facilidade, veio também a insegurança e a desconfiança, pois aquele pequeno pedaço de papel, intitulado folhas de cheque não ofereciam a garantia de que o valor exposto e escrito lá realmente proviam fundos suficientes para poderem ser descontados. Por isso, começava os primeiros e intermináveis problemas e dificuldades nesta forma de transferência de valores entre portadores e receptores.

 Cheques Propriamente Ditos

 Existem diferentes tipos de cheques, entre os quais salientamos cheques ao portador, cheques nominativos, cheques cruzados e não cruzados, cheques bancários ou administrativos, cheques pré-datados, cheques sem fundo. Cheques ao portador são aqueles emitidos diretamente pelo cliente e entregue sem identificar o beneficiário, ou seja, qualquer pessoa capacitada pode descontar o valor ali descrito desde que provenha fundos para sua quitação.

Cheques nominativos, por sua vez, é o oposto do ao portador, neste escreve-se claramente quem é o beneficiário, oferecendo ao detentor do mesmo maior segurança para receber a quantia ali descrita. Garante uma segurança maior ao recebedor que tem ali seu nome identificado para receber a quantia descrita.

Existe a denominação de cheques cruzados e não cruzados, onde no primeiro caso, não é possível fazer o resgate de numerários na chamada “boca do caixa”, é necessário que o “portador” do mesmo e beneficiário da quantia tenha também uma conta para fazer depósito. No caso de cheque não cruzado, ou seja, sem aquelas duas linhas na transversal o recebedor, pode optar por fazer o saque da quantia, ou apenas depositá-lo em sua conta para pagamento e provisão de saldos em seu poder.

Cheques bancários ou administrativos, de todos são o mais seguro, desde que não haja fraude a posterior fora dos limites da instituição bancária. Este cheque deve ser administrativo, e sua provisão de fundos é garantida no momento da emissão do mesmo, ou seja, ao solicitar o correntista o valor determinado, este fica indisponível para movimentação até a sua efetiva compensação para o adquirente do mesmo.

Cheques pré-datados, nãos sendo reconhecido pelas instituições bancárias como sendo uma forma legal de emissão, mas muito legitima e usual, pois, o comércio a tempos instituiu esta forma de pagamento e aceita este como sendo uma promessa futura de pagamento, e ainda de que o mesmo tenha provisão de fundos no exato momento a ser descontado ou depositado. Nenhuma garantia o emissor tem de que aquele cheque só será depositado na data, apenas o “acordo de cavaleiros” garante isso. 

Por ultimo e muito comum, mas que ninguém quer ser recebedor, e nem tão pouco ser vitimado, está o não oficial, mas corrente cheque sem fundos. Não é uma modalidade de emissão, mas se trata de um tipo comum, no comércio e nas relações de pagamento e recebimento. Este cheque é preenchido sem ter a devida partida no banco, seja por uma promessa de pagamento, por causa de uma expectativa, ou mesmo fraudulento, o cheque sem fundo não garante nem o valor a menor disponível, ou seja, mesmo que tenha partes, ele será devolvido ou não será permitido seu desconto na frente do caixa mesmo que tenha 99% do valor correspondente disponível.

Não temos como evitar tal situação, por isso os cadastros são cada vez mais complexos e completos, para que no caso de uma emissão deste tipo de cheque possa ter onde recorrer.

Evoluindo um pouco no quesito de pagamentos através de cheques, vieram os cartões de crédito, que é uma forma garantida de recebimento, e uma garantia futura de pagamento a instituição bancária, correndo o risco somente esta, e não apenas o recebedor, e mais, podendo neste caso, pagar o mínimo e postergando o restante, e o cartão de débito, que saca o valor da conta de forma precisa garantida e imediata, sem a necessidade de se dirigir a instituição financeira para tal, nem se utilizar de numerários. 

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Categoria(s) do artigo:
Cheque

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