Banco do BRICS: Características Gerais

China, Índia, Rússia e Brasil representam países que fazem parte dos denominados “emergentes” que estão com economia em ascensão. O futuro bloco concordou em implantar banco no sentido de fornecer fundos sob a ótica de aumentar os planos de infraestrutura e melhorar as relações comerciais entre as nações.

Discussões para Implantar Banco de Desenvolvimento do BRICS

De forma prática existem discussões macroeconômicas que atrasam a criação do Banco. Isso acontece porque as nações envolvidas buscam soluções para todos saírem ganhando de certa forma. Conforme as regras iniciais a instituição financeira deve ser administrada por representantes dos BRINC e deve ter a quantia inicial de cinquenta bilhões de dólares como capital inicial. Especialistas indicam que as discussões se prolongam não apenas no que tange à gestão da organização como também sobre as regras para fornecer o financiamento.

Chegada do que Faltava!

Para parte dos críticos o Banco de Desenvolvimento do BRICS representa o fator que faltava para as nações envolvidas no bloco conseguirem aumentar o potencial econômico em termos de infraestrutura e por consequência depender menos de capitais dos investidores dos grandes países do capitalismo, aumentando as chances de sustentabilidade econômica.

Em termos práticos a instituição financeira serve como fundo para que os países conseguirem ter maior poder em termos de liquidez. Ao somar o PIB do BRICS as reservas possuem 05 trilhões de dólares, aproximados. Caso alguma das nações apresentem problemas na economia em termos de reservas cambiais para sanar as contas externas pode existir o apoio do Banco de Desenvolvimento. As economias em conjunto servem como caixa de assistência para conseguir segurar as pontas. Não se pode ignorar o fato que de acordo com as regras estipuladas existem outras nações que podem se beneficiar com injeção de capital uma vez que exista interesse por parte do bloco econômico, como no caso da África do Sul, por exemplo.

O Banco de Desenvolvimento do BRICS (BDB) representa forma de união para diminuir o número de críticas dos regimes econômicos que existem nos países envolvidos por causa da dependência de capital estrangeiro (fora do bloco) para sanar as contas. O poder econômico dos quatro países juntos se encontra dentro da cúpula do G20 – que consiste em sigla representativa das vinte maiores economia do mundo, com Estados Unidos e China na liderança.

BDB e FMI: Concorrentes ou Assistentes

Há quem diga que o BDB representa instituição financeira que vai funcionar como concorrente do FMI (Fundo Monetário Internacional), diminuindo a dependência em termos econômicos e aumentando as chances de crescimento sustentável na economia. Por outro lado, parte da crítica enxerga com olhos de assistencialismo entre ambos os bancos no sentido de servir como complemento à Casa Branca.

De forma prática apenas o futuro pode dizer se as organizações devem trabalhar como concorrentes ou sob a ótica assistencialista. De qualquer maneira, com a implantação do BDB o Brasil aumenta tem chances de aumentar o poder econômico e se distanciar na liderança econômica dentro da América Latina.

Desafios no Caminho: BDB      

De acordo com as regras do BDB o BRICS precisam resolver problemas internos para que o sonho se torne realidade. Por exemplo, Brasil precisa aumentar o desempenho econômico e também implantar programas de qualidade em termos de energia no sentido de liderar o mundo à geração energética. Os russos precisam aumentar a transparência das contas públicas e das políticas monetárias não apenas dentro como fora do país.

Indianos fazem parte indispensável do processo e por esse motivo precisam aumentar a diplomacia com o globo terrestre. Também existe a questão dos chineses que precisam diminuir a dependência norte-americana em termos econômicos e também se encaixar de forma prática para ajudar a resolver as problemáticas globais.

Não se pode ignorar o fato de que críticos sempre demonstravam existir conjuntos de diferenças entre o conjunto econômico e na prática a criação do BDB serve apara diminuir o nível da crítica. A implantação do Banco de Desenvolvimento pode ajudar na união dos países membros ao ponto de se tornarem bloco econômico com força em nível global. De certa maneira, independente do nível de cultura divergente entre as nações, existe questão da necessidade de se aliar para conseguir aumentar o nível de competitividade com as grandes nações do capitalismo.

Problemas no Caminho

As discussões em termos de disparidade precisam de ajuste com relação às regras de gestão. Ao levar em conta o montante inicial para abastecer a instituição os chineses correspondem a sessenta por cento do valor, enquanto sul-africanos não ultrapassam a casa de um por cento. Nesse sentido, a China pode reivindicar maior presença entre os integrantes que fazem a gestão, o que pode causa dissidências no caminho.

Vale ressaltar que os chineses almejam injetar a quantia de aproximados cem bilhões para o BDB. Por esse motivo de forma provável entre as conversas internas pressiona para comandar a gestão dos fundos. Nesse sentido, caso os chineses serem únicos no bloco a não apoiarem determinadas nações emergentes contra os outros países que decidem a favor, de fato podem acontecer divergências que complicam o espírito democrático inerente às regras do Banco de Desenvolvimento dos BRICS.

De qualquer maneira, a iniciativa dos BRICS se relaciona de forma direta com dois pontos importantes: Ajuda na assistência financeira para que os países consigam sanar as contas externas sem rolar a dívida para frente por causa do capital estrangeiro que entra e sai quando bem entende e no sentido de aumenta a infraestrutura não apenas dos países envolvidos no futuro bloco como também em outras nações emergentes.

O que é BRIC?

No começo do século XXI surgiu a sigla para designar economias tidas como promissoras para o momento da economia: Brasileiros, russos, indianos e chineses entraram na consideração oficial por serem as opções favoritas entre os investidores internacionais não apenas ao investimento de títulos públicos como também em exportação e espaço para empresas estrangeiras. Depois da popularidade outros países com potencial em termos econômicos entraram no bloco, como no caso da África do Sul, por exemplo, momento no qual se acresceu o “S” e a sigla se transformou em BRICS.


Críticos podem ficar de boca aberta. Poucos acreditavam que os países compostos no BRICS conseguiriam se estabelecer de forma econômica por causa das diferenças que existe entre as culturas. Também existe a diferença do poder econômico de cada nação. Por exemplo, chineses exigem estar presentes no corpo executivo do bloco econômico ao levar em conta que representam a nação que fornece maior valor em termos de finanças ao Banco de Desenvolvimento.

Porém, as suspeitas de problemas aos poucos viram certezas de acerto. Por consequência as nações do bloco se unem para ficarem menos suscetíveis para as regras do FMI. Sem conta que com a presença do banco existe melhores alternativas para recorrer a empréstimos cambiais e por consequência fechar as contas externas de forma positiva, sem as chances de quebrar a economia, como aconteceu na primeira parte dos anos oitenta do século XX no Brasil, denominada “época perdida” em termos de economia.

Banco de Desenvolvimento do BRICS

Entre os principais objetivos dos países que integram o bloco econômico está na implantação do Banco de Desenvolvimento que serve não apenas para subsidiar valores a fechar as contas externas como também a conceder empréstimos para melhorar a infraestrutura e por consequência a economia. Fatos do tipo são importantes para aumentar o nível de relação entre os pontos econômicos e representa sintoma clássico da globalização.

De qualquer maneira não consiste em realidade palpável ao levar em conta as discussões se estabelecem no sentido de cada país envolvido ganhar de alguma forma. De modo inicial a instituição financeira internacional recebeu a quantia de cinquenta bilhões de dólares, cuja maioria foi concedida por representantes chineses. A questão da gestão também representa ponto que prejudica na implantação do Banco de Desenvolvimento do BRICS.

Existem especialistas que indicam o banco do gênero como elemento que faltava para que grandes e pequenas potências pudessem se alhear no sentido de diminuir a dependência que existe dos Estados Unidos ou em conceder empréstimos ao FMI para conseguir fechar as contas externas. Países que compõe o bloco realizam plano para evoluir a economia sustentável.

Sob a ótica da economia se pode dizer que com a presença do banco do gênero existe maior tendência de nações envolvidas aumentarem o poder econômico no sentido de aumentar a liquidez. Interessante notar que ao somar a quantidade do Produto Interno Bruto das nações que participam do bloco se chega a quantia aproximada de cinco trilhões de dólares, sem dúvidas uma ameaça aos Estados Unidos, de forma principal ao considerar que os principais gestores devem ser chineses, visto que a China está no topo da lista entre as nações que concedem maiores valores financeiros ao Banco de Desenvolvimento.

A presença do Banco do Desenvolvimento representa aspecto importante no sentido de ajudar as pequenas nações que estão no bloco e podem apresentar problemas por causa de reservas cambiais. Com o apoio da instituição financeira existem empréstimos que podem ser pagos com maior facilidade do que os existentes e concedidos por FMI.

Nesse sentido se convém pensar que as economias devem trabalhar de forma conjunta para que as mesmas consigam segurar as pontas nos casos de crises cambiais, problemas que podem prejudicar o ciclo econômico ao levar em conta o mundo globalizado. Entre as principais nações que podem ser beneficiadas com o dinheiro se encontra a África do Sul que de forma frequente possui problemas em consequência de reservas de câmbio.

Interessante notar que aumenta o número de críticos que indicam acontecer espécie de concorrência entre o Fundo Monetário Internacional e o Banco do Desenvolvimento dos BRICS.  Em contrapartida também existem pensadores que indicam acontece na verdade uma espécie de política que serve para ajudar a economia como um todo e por consequência ajudar a expandir as políticas capitalistas de forma internacional, fato que entra em convergência com os ideais norte-americanos.

No que tange à América do Sul e ao próprio MERCOSUL se pode dizer que o Brasil aumenta o nível de hegemonia política ao levar em conta que o poder de economia deve aumentar e se distanciar dos vizinhos em termos de PIB, o que pode gerar conflitos diplomáticos internos.

Mudanças no Caminho

Não se pode ignorar o fato de que existem diversos tipos de desafios que devem ser encarados no sentido de que o BDB se tornar uma realidade palpável. De forma prática as principais nações precisam demonstrar iniciativa de entrar em consenso ético sob a ótica econômica, política e social. Por exemplo, o Brasil necessita não apenas melhorar o desempenho econômico como também implantar políticas que diminuem o nível de corrupção e os valores altos que se encontram em termos de câmbio paralelo. Terras nacionais também precisam demonstrar iniciativas a se tornar líder tanto em geração de energia como sob a ótica da sustentabilidade.

O ato de mudar não deve acontecer apenas em terras nacionais como também nas internacionais para que as relações ao BDB se tornem fixas e confiáveis. A Rússia também precisa modificar a estrutura interna e externa no sentido de prestar contas de forma cristalina. Também precisam indicar a origem da grande quantidade de dinheiro que circula não apenas de forma interna como também externa, conforme indicam os especialistas.

Não se pode retirar da lista de mudanças à cultura dos indianos que precisa diminuir o nível de religiosidade e ao mesmo tempo aumentar os laços diplomáticos entre diferentes partes do mundo para aumentar a capacidade econômica e melhorar as relações de forma principal entre os membros do BRICS.

Outro ponto a se considerar está na China que precisa ter menos dependência do consumo dos Estados Unidos que nos dias de hoje representa não apenas a maior econômica do mundo como também o país com maior capacidade de consumir. Chineses também precisam encontrar maneiras para entrar nos protocolos que servem para resolver problemas globais e diminuir a forma de exploração que acontece sob a ótica da economia profunda que idealiza o homem acima da natureza.

Diversos problemas existem no caminho, porém existe a necessidade de se unir de forma global para que as nações do BRICS sobrevivam com melhor qualidade no mundo capitalista.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Banco

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