No final do ano de 2011, a economia britânica tinha entrado no quarto ano seguido com recessão. O Banco da Inglaterra já anunciou que não espera crescimento ao médio prazo conforme esperado no início da crise mundial. Governantes não esperavam que os efeitos tivessem longa duração e péssimos resultados para economia do país, principalmente quando o assunto é geração de emprego aos jovens.
De acordo com o Dow Jones, na prática as políticas de Inglaterra continuam inalteradas mesmo com a retração presente há quatro anos. A política monetária ficou inalterada as decisões fixadas no mês de julho, ampliando assim as compras de títulos públicos para combater os enfraquecimentos econômicos.
Três Anos de Quedas Consecutivas na Indústria
Uma pesquisa realizada pelos sindicatos industriais da Inglaterra demonstra que as atividades na indústria estão paralisadas há três anos, culminando em baixa na geração de emprego e alta na falta de perspectiva entre trabalhadores jovens sem experiência e a força de trabalho de idade avança.
Somente após uma reunião que durou dois dias, foi considerada alteração de cinquenta milhões de libras no plano inicial com total de 375 bilhões no plano total concedido até novembro para manter o equilíbrio econômico.
Os investidores precisam aguardar as decisões do Frankfurt, onde Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, deve fazer “o que for preciso para salvar o euro”, segundo suas próprias palavras, fator que aumentou ainda mais a pressão à decisão.
Relatório Oficial do Banco Central da Inglaterra
O relatório do segundo trimestre de 2012 divulgado pelo BC da Inglaterra afirma que o crescimento tem previsão de dois por cento ao ano, diminuição de seis décimos se comparados com os dados do estudo anterior divulgada pelo estudo anterior: 2,67%. Interessante notar que o momento marcou a ruptura dos pensamentos para o crescimento a médio-prazo.
Os dados ainda afirmam que o crescimento do Produto Interno Bruto deve ficar em números abaixo de taxas recordes. Perspectiva fraca de crescimento representa que os efeitos da crise devem persistir por tempo indeterminado, por mais que apareçam economistas na imprensa mundial tentando fazer previsões com diferentes explicações teóricas.
Representantes da economia inglesa dizem que em parte a culpa da atual situação, não somente na Inglaterra como em todo o continente, está nas decisões de Alemanha e França, líderes da ordem econômica que visa austeridade do que estímulo as importações, consumo e geração de emprego. Situação que somada ao aumento da dívida dos países da zona do euro resulta em paralisação no ciclo econômico europeu.
Dados oficiais afirmam que a produção inglesa diminui 0,7% durante o segundo trimestre do ano de 2012. O feriado público de julho piorou a situação da economia interna. BC aceita o aceleramento da economia de forma moderada em consequência das medidas que beneficiaram no controle do aumento da inflação e melhorias nas condições das compras de ativos.
Em setembro de 2011 a inflação atingiu pico de 5,2%. No mesmo mês, em 2012, a Selic inglesa esteve inferior a 2,5%, existindo tendência de aumento no final do ano, quando o consumo está aquecido na terra da rainha. Governantes esperam diminuir o índice para valores menores do que 2% até os primeiros dias de 2013. O BC da Inglaterra diz que o crescimento fraco não representa principal fonte da diminuição da inflação, algo que teoricamente iria limitar a capacidade de estímulo ao ciclo econômico interno.
Visão Otimista
Alguns críticos apontam que a situação econômica da Inglaterra não está como o demonstrado pelo conjunto de valores divulgados pelo BC inglês. Os novos planos que ambicionam aumentar crédito bancário da população deve representa o ponto chave para sustentar a manutenção da economia.
De acordo com a ata do comitê de política monetária do Banco Central da Inglaterra, os representantes votaram a favor do programa que viabiliza trezentos e setenta e cinco bilhões de libras. A taxa de juros deve ficar em torno de 0,5%. Os dois fatores juntos favorecem ao estímulo do consumo interno.
De certa forma os membros do comitê afirmam que a situação não está crítica conforme demonstrado nos índices para não precisarem liberar mais dinheiro no intuito de aquecer a economia. O intervencionismo econômico acontece de mão cheia na nação paterna do liberalismo econômico. Opiniões de especialistas dizem que as decisões foram ponderadas, embora a maioria da imprensa especializada no Reino Unido esteja em convergência com o plano econômico.
O PIB inglês recuou 0,7% no segundo trimestre de 2012 se comparado com os dados divulgados nos três primeiros meses do ano. As celebrações do jubileu de diamante da rainha Elizabeth II, televisionada ao mundo inteiro, colaborou de forma direta com a retração econômica. Seguindo nesta ótica os governantes acreditam que a demanda deve crescer junto com o ritmo da economia, afirma a ata.
Investimento na Inglaterra
Seguindo teorias política é possível considerar ampliação dos gastos ao esfriamento inflacionário. Os investidores precisam ficam com as atenções redobradas porque o conteúdo a ata prevê remanejamento das quantias destinadas ao estímulo econômico e concedidas até o final de 2012.
A ata observou ainda que a desaceleração da economia global adicionada às dívidas na zona do Euro culmina em riscos explícitos ao futuro da economia britânica. O Banco Central espera inflação inferior a dois por centro para o ano de 2013, sendo que no segundo semestre de 2012 a taxa está na casa dos 2,5%.
Vídeos Sobre a Economia da Inglaterra em Recessão
Reportagem veiculada no Jornal da Band sobre a paralisação do crescimento econômico inglês nos últimos anos. Depois da Espanha, chegou à vez dos ingleses anunciarem recessão, sendo que em Portugal os trabalhadores estão regressando ao campo por não encontrarem trabalho nas metrópoles. A principal causa da contração foi causada pela diminuição da construção civil. O primeiro ministro da Inglaterra anunciou publicamente que os números são decepcionantes, que é preciso investir na economia, em grosso modo nos o setor.
Assista animação interessante que explica informações básicas sobre o processo político e econômico da Inglaterra contemporâneas. Principais nomes da coroa e do parlamento inglês.
Banco da Inglaterra investiu oitenta bilhões de dólares para ajudar a economia britânica no início de 2012. Confira a matéria feita pela AFP BR.
Por Renato Duarte Plantier