Dilma x Serra: Economia

O nosso planeta é, de longe, um dos mais interessantes do nosso sistema solar. Quiçá, de todo o Universo. Isso porque, aqui é o único lugar que, até hoje, se descobriu vida em todo o espaço observável. Isso não significa, porém, que estamos sozinhos no universo: devemos lembrar sempre que estamos rodeados de um universo onde nem 1% dele foi totalmente observado por nós. Esses 99% restantes correspondem aos trilhões de galáxias, estrelas e planetas que ainda estão para serem descobertos por nós. E, portanto, a probabilidade de existir vida em algum desses locais é bem alta.

Porém, voltemos ao nosso planeta: ele é o local onde colocamos todas as nossas esperanças, bem como, também, nosso estilo de vida, enfim. Tudo o que acontece na nossa vida, o palco principal está no planeta Terra. Ou seja, enquanto não se prova a existência de civilizações extraterrestres, ou ainda, não se encontra locais com condições mínimas de sobrevivência, o importante, daqui para a frente, é fazer com que o nosso planeta possa sobreviver nas gerações que se seguirem.

E, para que alcancem esse objetivo, é bem necessário que as pessoas tenham discernimento da importância de como manter uma boa sustentabilidade nas políticas sociais, bem como, também, nas políticas econômicas, para que a nação possa caminhar para um progresso mais saudável.

Imagem do Planeta Terra

Imagem do Planeta Terra

Como você pode ter imaginado, a economia é bastante importante da dinâmica de um país. Pois bem. Se o indicativo econômico estiver “bem”, naturalmente que os indicadores sociais também sigam pelo mesmo caminho; o mesmo acontece se os indicadores de economia se mostrarem ruins: o social desce pela mesma ladeira.

As Eleições 2010

Preocupados com isso, os eleitores brasileiros levaram muito a sério quando se tratou de economia. Durante os anos democráticos brasileiros, que se iniciaram a partir de 1989 e perduram até hoje, o povo pôde ter a chance de escolher para si qual governo poderia atender melhor os seus anseios. E, de lá para cá, vários governos de direita, centro direita e centro esquerda ocuparam o palácio do planalto.

Em 2010, não foi diferente: De um lado, dois opostos partidários: o Partido dos Trabalhadores, que lançavam, pela primeira vez na história da legenda, uma candidata para o cargo máximo do país; de outro, um partido que tentava recuperar seu local de destaque no governo, depois de dois mandatos concluídos entre os anos 1990 e 2000: o PSDB. Aqui nesse artigo, você vai conhecer melhor as propostas de ambos os candidatos para a área da economia, bem como, também, algumas curiosidades que marcaram as eleições daquele ano:

Dilma Rousseff e José Serra

O ano era 2010. O país estava em polvorosa com os diversos eventos que permearam o ano, incluindo a Copa do Mundo, que, nesse ano, estava sendo realizada na África do Sul. Depois da derrota do Brasil para a Holanda, e do consequente levante da taça pela Espanha, os brasileiros passaram, então, a dar uma atenção maior ao próximo grande evento que estava por vir: as Eleições 2010.

Nesse ano, o então presidente Lula estava no fim do seu mandato. Com o propósito de continuar as reformas que permearam durante o seus dois anos de governo, o Lula e o próprio PT decidiram lançar à Presidência da República a desconhecida Dilma Rousseff, que tinha sido ministra de Minas e Energia e, depois, Ministra Chefe da Casa Civil. Apesar de pouco conhecida, Lula a fez ficar em evidência com diversas aparições públicas, viagens de estado, entre muitas outras coisas.

O PSDB, principal opositor político do PT, resolveu relançar José Serra como candidato a presidente. Em 2002, Lula venceu José Serra com muita folga. E, depois de perder novamente em 2006 para Lula com Geraldo Alckmin, os tucanos apostaram novamente em Serra. Com um propósito de continuar com alguns programas da Era Lula, mas dar um gás em outros assuntos, o PSDB assumiu um tom forte contra o PT, fazendo com que as disputas nos debates ficassem bem acirradas.

Embora o Brasil apresentasse um louvável crescimento econômico e a melhora da vida da população, evidentemente que problemas poderiam surgir a qualquer momento. Por conta disso, os candidatos apresentaram planos econômicos que justificassem a sua eleição pelo povo Brasileiro.

Programa Econômico de Dilma

No programa econômico de Dilma Rousseff, constava uma euforia grande com a continuação das políticas de desenvolvimento industrial com o BNDES, que é o Banco Nacional de Desenvolvimento, que tinha programas econômicos para fortalecer a economia nacional.

De quebra, Dilma também prometia não mexer em “time que estava ganhando”, ou seja, na questão do tripé macroeconômico. Quando da iminente eleição de Lula em 2002, o mercado se assustou com a possibilidade de uma guinada econômica à esquerda, o que não ocorreu. Portanto, Rousseff prometeu seguir com as condições econômicas herdadas da era Lula.

Programa de Governo de Serra

José Serra, em seu plano de governo, defendia continuar a tocar algumas questões econômicas das gestões petistas. Porém, titubeava quando se tratava em algumas relações estatais, como a manutenção de aeroportos ou de intocabilidade do Banco Central, por exemplo.

Algumas questões de mobilidade urbana, que também estavam na pauta de Serra, tinham a ver com o propósito de construção de metrôs em cidades mais populosas do país, a fim de ajudar em questões de deslocamento dessas pessoas.  Defendia, também, uma maior independência das empresas do BNDES, defendendo fusões sem uma maior interferência do estado.

Em questão de valorização do salário mínimo, José Serra tinha prometido que, se eleito presidente, já iria sancionar o valor do salário mínimo à 600 reais. Mas, ao mesmo tempo que garantia dinheiro para a continuação de políticas públicas, Serra defendia um profundo ajuste fiscal, já que, uma das maiores críticas ao governo Lula era, realmente, o gasto excessivo. Serra dizia que era melhor um ajuste mais profundo e estável do que um “presente de papai noel”.

Programa de Governo de Serra 2010

Programa de Governo de Serra 2010

Naquele ano, as pesquisas já indicavam a vitória de Dilma Rousseff como presidenta do Brasil. No entanto, os embates duraram até os últimos minutos. E, assim, em outubro daquele ano, o país elegeria a primeira mulher presidente do Brasil. Curiosamente, foi a primeira presidente, também, que sofreu um impeachment, em seu segundo mandato.

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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