De acordo com o banco central do país, ao dar permissão para que os bancos possam fazer empréstimos entre si, a China deu um passo muito importante no sentido de dar às forças do mercado a possibilidade de uma maior influencia no mercado financeiro local.
Ajuda para administrar os Riscos
Segundo Zhou Xiaochuan que é o chefe do banco central chinês as taxas de juros no país são controladas com rigor pelo governo e esse novo sistema de transferência intercambiária entre os bancos vai ser de grande ajuda para que os credores administrem os riscos e também vai servir para promover a liberalização das controladas taxas de juros.
Adesão de Bancos ao Novo Sistema
No sabão, dia 25 de setembro foi o primeiro dia das mudanças no sistema financeiro que passaram a permitir que as instituições realizassem empréstimos entre elas e o Banco Popular da China já de imediato fez o núncio das medidas usando para isso seu site na internet e tão logo foram anunciadas s medidas já havia 21 bancos que tinham aderido as mudanças, o que mostra que estas foram muito bem aceitas e talvez até bastante esperadas.
Acordos de Transferência
Tão logo foram anunciadas as medidas já começaram a se concretizar os primeiros acordos de transferência entre os bancos e estes também foram anunciados tão logo foram fechados os acordos. Um dos acordos já feitos foi entre dois bancos que estão entre os maiores credores do país que são: o Banco Industrial e Comercial da China e o Banco das Comunicações. As expectativas são de que dentro de alguns dias mais o numero de bancos a aderirem ao novo sistema tenha aumentado consideravelmente.
Expectativas Futuras
De acordo com o chefe do banco central da China há grandes expectativas de que no futuro, investidores institucionais possam também ter participação no sistema e com isso criar um vinculo real entre mercado de capitais e mercado de credito. Ele acredita ainda que esse sistema vá fazer com que as políticas monetárias e financeiras se tornem mais eficazes e, além disso, pode haver um melhor controle dos riscos financeiros e também melhorar a estrutura do credito em bancos.
O Perigo de Calotes
No ano passado foram emitidos pelos bancos chineses novos empréstimos no valor de 9,6 trilhões de iuanes, ou seja, US$ 1,4 trilhão de dólares sendo que o maior credor é o governo. De acordo com os analistas isso pode acabar levando a futuros calotes. Este ano, foram menores os empréstimos, mas mesmo assim ocasionalmente os bancos apresentam certas dificuldades para cumprir com a regulamentação que exige um deposito de 75%. Agora com esse novo sistema de transferência de empréstimos, a regra poderá ser cumprida com mais facilidade.