A crise na economia atingiu o mundo todo e se o Brasil tirou de letra conseguindo tomar a tempo as medidas certas para voltar aos trilhos no menor tempo possível e também com um mínimo de estragos para todos os setores, nem todos os países conseguiram esta mesma proeza, até mesmo pela complexidade de suas economias e por não estarem em um bom momento como aconteceu em nosso país. Hoje muitos países ainda continuam lutando para se verem livres dos reflexos da crise.
Expectativas do Mercado
Nos Estados Unidos da América, o Departamento de Comércio tem contabilizado um percentual de 1,2% no que se refere ao volume das encomendas feitas para o setor das indústrias para o mês de abril e com isso acabaram frustradas todas s expectativas do mercado de que esse índice tivesse um crescimento mais significativo ficando um pouco acima daquele que foi registrado no mês de março que foi da ordem de 1,7%. Na realidade os analistas estavam esperando que a alta fosse de 1,8% o que é uma diferença bastante significativa e deve realmente estar preocupando os economistas e empresários do setor.
Pior índice em mais de um ano
De acordo com o Departamento de Comercio americano na indústria da aviação a demanda triplicou compensando assim a queda de outros segmentos da indústria. Com exceção do setor de transportes, os pedidos nas demais áreas tiveram uma redução da ordem de 0,5% considerada como sendo o índice mais baixo dos últimos 13 meses. Essa queda, entretanto se deu logo após uma elevação no mês de março de 3,8%, a qual tinha sido a mais alta em seis anos.
Influências na Recuperação da Economia
Para a retomada da economia americana uma das mais importantes influências fica por conta do setor manufatureiro que tem ajuda numa recuperação forte da demanda doméstica e o aumento das exportações. Os economistas, entretanto estão temerosos quanto a crise fiscal da Europa uma vez que isso poderia trazer consequencias atingindo o ritmo das exportações do país.
Bens Duráveis e não Duráveis
No que se refere aos bens duráveis a procura também ficou abaixo do que foi estimado pelo governo que era de 2,9% e ficou em 2,8%. Os bens não duráveis também tiveram queda de 0,1% depois de uma alta no mês de março que atingiu 3,1%. No mês de março as encomendas no segmento dos transportes registraram um crescimento de 15,8% o que reflete o crescimento de 228% no que se refere às encomendas feitas para aviação comercial. Essa recuperação veio como resultado de um mês dos melhores para a Boeing com 35 aeronaves 777 encomendadas. Já no quesito veículos o crescimento foi de 2,7% no mês de abril depois de ter crescido 5% no mês anterior.