Economia Solidária

A economia nas sociedades capitalistas funciona de maneira que a produção de riquezas (capital) seja dividida de maneira desproporcional entre quem produz e quem tem o capital inicial. Ou seja, os donos de empresas (burgueses) ganham mais com a produção que é feita pelos seus empregados. Outras formas de economia já foram pensadas em sociedades diferentes da capitalista, como no socialismo, por exemplo.

Economia Popular

Economia Popular

Existente até hoje em Cuba e na Coreia do Norte, o país mais socialista foi a União Soviética, mas a divisão praticamente igualitária dos lucros gerava pouco dinheiro para cada um trabalhar, o que acabou fazendo com que a população se irritasse com o Estado e o país acabasse, transformando-se em capitalista.

Dentro do capitalismo existem alternativas ao sistema econômico tradicional, como por exemplo a economia solidária. É um sistema que lembra o socialismo, mas não é implantado em grupos muito grandes de pessoas, como um país inteiro, mas sim em pequenas associações. A base do sistema é uma produção e distribuição de riquezas completamente igualitária.

Economia

Economia

O objetivo é fazer com que a alma da economia  se volte para o ser humano e não para o capital. O sistema é autogerido, ou seja, os próprios trabalhadores administram os bens e dividem o lucro entre si. Os grandes estudiosos da economia solidária a definem como uma alternativa à produção alienante e exploradora da sociedade capitalista, pois visa a libertação do ser humano através do trabalho, e não de seu aprisionamento.

Além de questões econômicas, também há razões culturais, ambientais e sociais dentro das associações de economia solidária. Geralmente existe uma preocupação com a sustentabilidade que envolve cuidados com o meio ambiente e a motivação de criar um espaço justo e solidário. Isso tudo não pode ser confundido com o terceiro setor.

Economia Sosial

Economia Sosial

A diferença é gigantesca. O terceiro setor é, basicamente, o sistema de trabalho voluntário. Ele inibe a participação de trabalhadores especializados e das obrigações do Estado com as pessoas, trocando tudo isso por voluntários movidos pela emoção de estar ajudando o próximo. A economia solidária, por outro lado, vê os trabalhadores como necessários e como atores sociais históricos.

Os primeiros sinais de economia solidária podem ser vistos há muito tempo, na época da primeira revolução industrial, entre o fim do século 18 e início do 19. O fator determinante foi a criação da máquina a vapor e o surgimento das grandes indústrias, ou seja, início do sistema capitalista, como o conhecemos hoje. Os artesãos que não queriam trabalhar nas grandes fábricas, mas sim continuar sua produção própria, precisaram se unir para criar um sistema de ajuda mútua que permitisse que fossem fortes perante os grandes burgueses da época. O marco histórico da economia solidária é o surgimento das Uniões de Ofícios (Trade Unions) no Reino Unido.

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Negócios

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