Cidades com o Maior Custo de Vida do Mundo

Uma pesquisa divulgada pela MERCER aponta as cinquenta cidades com maiores custos de vida. Interessante notar que na lista, estão desde locais desenvolvidos e com salário mínimo alto até regiões nas quais existem muitos pobres para poucos ricos.

50 Cidades com Maiores Custos de Vida

  • TÓQUIO
  • LUANDA
  • OSAKA
  • MOSCOU
  • RÚSSIA
  • GENEBRA
  • ZURIQUE
  • CINGAPURA
  • N’DJAMENA
  • HONG KONG
  • NAGOYA
  • SYDNEY
  • SÃO PAULO
  • RIO DE JANEIRO
  • BERN
  • MELBOURNE
  • SHANGHAI
  • PEQUIM
  • PERTH
  • LIBREVILLE
  • COPENHAGUE
  • CANBERRA
  • BRISBANE
  • LONDRES
  • CARTUM
  • ADELAIDE
  • ST. PETERSBURG
  • CARACAS
  • SHENZHEN
  • TEL AVIV
  • GUANGZHOU
  • NOVA YORK
  • NIAMEY
  • YANGON
  • MIANMAR
  • KINSHASA
  • PARIS
  • MILÃO
  • LAGOS
  • BAMAKO
  • ABIDJAN
  • ROMA
  • ITÁLIA
  • BRAZZAVILLE
  • DJIBOUTI
  • BRASÍLIA
  • ESTOCOLMO
  • NOUMEA
  • NOVA CALEDONIA
  • VIENA
  • BAKU
  • VICTORIA
  • DAKAR

Análise Qualitativa

A pesquisa aponta Tóquio (Japão) como cidade mais cara em todo o mundo. O destaque também fica por conta de Lunda, na Angola, onde há poucos anos aconteceu uma sangrenta guerra civil cujos vestígios são notados até os dias de hoje. Osaka está na terceira colocação, outra cidade japonesa. Em termos gerais, a vida no Japão está ficando cada vez mais custosa, sendo que depois de longos anos, começou a apontar, inclusive, aumento no desemprego.

Moscou, capital da russa, está na quarta posição, local em que existem muitos pobres em detrimento de poucos bilionários que conseguem escapar da crise mundial, repassando os déficits nos preços. Cingapura está apenas uma posição atrás de Zurique, na Suíça. Interessante notar que a cidade de Londres é mais cara aos expatriados. Outras regiões do Reino Unido apresenta a mesma dificuldade: Aberdeen, Glasgow e Belfast.

Importância do Estudo

O estudo da MERCER cobra duzentos e quatorze cidades em todos os continentes do mundo. Faz as medições levando em conta mais de duzentos pontos distintos que incluem entretenimento, bens domésticos, vestuário, alimentação e transporte público. Destacam-se os custos de habitação que, em grande parte das vezes, está no topo das considerações de despesas entre os expatriados.

Este tipo de pesquisa é importante para as multinacionais projetarem preços de acordo com os custos de vidas existentes em cada nação. Empresas grandes que não levam os dados em consideração, possuem grandes chances de diminuição das vendas em nível mundial de forma considerável. Governantes também podem implantar planos para aumentar a renda dos cidadãos expatriados. 

Dólar: NY

Nova Iorque é a cidade medida como base para todas as outras dentro dos Estados Unidos, inclusive com relação às movimentações cambiais do dólar. Diretores da MERCER apontam que os funcionários expatriados estão dentro da estratégia de diversas multinacionais que ambicionam a frequente expansão. Porém, com a instabilidade das principais Bolsas do mundo, os olhares voltados aos custos devem estar atentos.

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Quando comparada com Nova Iorque, a maioria dos países presentes nas listas não possui o mesmo equilíbrio na renda. Em algumas áreas norte-americanas, subiram os índices por causa do aumento do alojamento e impostos adicionais. Dentro da América do Norte, grande parte das cidades aumenta a posição do ranking. Isso acontece porque o dólar se engrandecer na mesma proporção das outras principais moedas correntes no mundo.

Ásia e Oceania

Dentro da Ásia, seis por cada dez cidades subiram na lista. Foram consultadas todas as cidades da China, Japão, Austrália e Nova Zelândia, além das principais dentro do território asiático-oceânico. Regiões da Oceania conquistaram saltos destacáveis com consequência das moedas reforçada com relação ao dólar norte-americano.

TEL AVIV é a cidade mais cara da Ásia para expatriados – mesmo caindo onze posições se comparados dados de 2011. Beirute conseguiu ultrapassar Abu Dhabi. Em termos gerais, os preços caíram em consequência do aumento da presença de bens e serviços em nível moderado quando comparado com outras nações consumistas, caso de Nova Iorque, cidade que serve como base não somente para regiões americanas, como também por todo o mundo na pesquisa MERCER. Os custos no alojamento também diminuíram aos expatriados. 

Europa

Moscou, cidade que um dia já foi principal símbolo socialismo, hoje em dia é o local mais caro para se viver em todo continente europeu. Por causa enfraquecimento das moedas, inclusive do Euro, os países emergentes na Europa despencam na tabela. Embora tenha acontecido aumento dos preços em toda a região durante o primeiro semestre de 2012, grande parte das cidades caiu, tendo em vista o poder aquisitivo das populações que ficam enfraquecidas, a grosso modo, por causa da baixa geração de emprego.

Especialistas atestam que a instabilidade de Europa fez com que as moedas locas se desvalorizassem contra o dólar norte-americano. Neste sentido, se pode dizer que os europeus estão sofrendo mais com a crise do que os Estados Unidos, tido como protagonista do surgimento da crise atual. Grécia, Espanha e Itália sofrem ainda com as quedas dos preços dos aluguéis. 

África

Interessante notar que Luanda está no topo da lista entre os países presentes na pesquisa. A surpresa cabe para as vinte cidades africanas situadas entre a terça parte superior. Por outro lado, ainda existe muita dificuldade para encontrar alojamento seguro e confortável. Nesta ótica, a oferta fica com alto nível de limitação, sendo que as residências aceitáveis contam com preços altíssimos, levando em conta o poder de consumo das populações.

Analistas apontam ainda, o aumento do custo dos bens importados no mercado. Dentro da África do Sul, aconteceu queda de aproximados vinte colocações na Cidade do Cabo e Johanesburgo, causas ligadas com o enfraquecimento da moeda em relação ao dólar. 

Américas

São Paulo e Rio de Janeiro são as duas cidades mais caras de toda América Latina acionada do Caribe. Caracas, na Venezuela, aumentou o índice em vinte e dois lugares quando comparados com dados do ano passado.

Havana acabou caindo mais de cinquenta posições, perdendo o destaque na lista em menos de um ano. Analistas apontam como causa principal, a queda do peso cubano com relação ao dólar. Em contra partida, Buenos Aires saltou mais de trinta posições principalmente por causa do aumento da inflação que por consequência, faz crescer os preços dos produtos e serviços dentro da Argentina, destacando, inclusive, o crescimento de valores no alojamento.

Representantes do estudo comentam que, de certa forma, as pressões inflacionárias foram marcas de diversas cidades sul-americanas. Também foram indicados diversos níveis de valorizações das moedas.

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Categoria(s) do artigo:
Moedas

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