Inteligência Empresarial: Aspectos Gerais

Inteligência empresarial (Business Intelligence, em inglês) é a capacidade das organizações possuem para coletar, manter e organizar o conhecimento no mundo dos negócios. Isto produz grandes quantidades de informações que podem ajudar a desenvolver novas oportunidades. Identificar e depois implantar estratégias eficazes podem fornecer vantagem competitiva e estabilidade no mercado ao longo prazo. Conheça aspectos elementares relacionados com a Inteligência Empresarial, que quando utilizada com racionalidade podem trazer benefícios lucrativos aos empresários.

Para que Serve a Inteligência Empresarial?

Tecnologias de BI fornecem os históricos, as visões atuais e prospectivas das operações de negócios. O objetivo da implantação de inteligência empresarial moderna está em apoiar melhor a tomada de decisões. No mundo dos negócios a concorrência está cada vez mais alta, inclusive entre as grandes marcas que existem e fazem sucesso no mundo desde a Segunda Revolução Industrial. Neste sentido, inteligência empresarial possui Sistema de Apoio à Decisão (SAD).

Embora o termo Business Intelligence simbolize às vezes sinônimo de inteligência competitiva (porque ambos apoiam à decisão sobre o que fazer), BI utiliza tecnologias, processos e aplicações para analisar principalmente de forma interna os dados estruturados e processos de negócios, enquanto a inteligência competitiva reúne, analisa e dissemina informações com foco sobre os concorrentes da empresa. Em sentido lato, inteligência de negócios pode incluir o subconjunto de inteligência competitiva.

IBM – 1958: Hans Peter Luhn e Inteligência Empresarial

Em artigo publicado em 1958, pesquisador da IBM, Hans Peter Luhn, usou o termo Business Intelligence pela primeira vez de maneira oficial aos olhos da academia. Ele definiu como: “a capacidade de apreender as inter-relações dos fatos apresentados, de forma a orientar a ação para objetivos desejados”.

Inteligência de negócios como é entendida hoje se diz que evoluiu a partir dos sistemas de apoio à decisão, que começou em 1960 e foram desenvolvidos ao longo de meados dos anos 1980. Em 1989, Howard Dresner (mais tarde criou Grupo Gartner) propôs a “inteligência de negócios” como um termo para descrever “conceitos e métodos para melhorar a tomada de decisão empresarial por meio de sistemas de apoio baseados em fatos”. Evidenciando que até o começo dos anos da década de 1990 a prática era vista como generalizada entre as empresas com setores de Business Intelligence.

Inteligência Empresarial e Gestão de Dados em Sistemas

Muitas vezes as aplicações de BI usam os dados recolhidos a partir de um armazém de dados. No entanto, todos os conjuntos armazenados não são usados para inteligência de negócios. Para distinguir entre os conceitos de armazéns de inteligência entre negócios e dados Forrester Research, define a inteligência de negócios como definição considerada ampla: “Business Intelligence é conjunto de metodologias, processos, arquiteturas e tecnologias que transformam dados brutos em informações significativas e úteis usadas para habilitar, traçar planos estratégicos, táticos, operacional e na tomada de decisões”.

Nesta definição, a inteligência de negócios também inclui tecnologias como integração de dados, qualidade de dados, data warehousing, gerenciamento de dados mestre de texto e análise de conteúdo. Portanto, Forrester refere-se à preparação de dados como dois segmentos distintos, mas estreitamente ligados.

Business Intelligence e Business Analytics

Thomas Davenport argumenta que a inteligência de negócios deve ser dividida em: Consultas, relatórios e OLAP – que são “alerta” de ferramentas e análise de negócios. Nesta definição, análise de negócios é o subconjunto de BI com base em estatísticas, predição e otimização. Inteligência de negócios pode ser aplicada para os seguintes fins comerciais, a fim de impulsionar valores:

  1. Medição – programa que cria hierarquia de medidas de desempenho e de benchmarking que informa aos líderes empresariais sobre o progresso em direção às metas de negócio;
  2. Análises – São analisados processos quantitativos para tomar decisões importantes e executar a descoberta do conhecimento do negócio. Frequentemente engloba: Mineração de dados, mineração de processo, análise estatística, análise preditiva, modelagem preditiva, modelagem de processos de negócios, processamento de eventos complexos e análise de prescrição. 
  3. Relatórios – Constroem infraestrutura para que a comunicação estratégica faça gestão estratégica de negócio. Frequentemente envolve visualização de dados, sistema de informação executiva e OLAP.
  4. Colaboração – Programa que recebe diferentes áreas (dentro e fora da empresa) para trabalhar em conjunto, através de compartilhamento de dados e intercâmbio eletrônico.
  5. Gestão do conhecimento – Os dados da empresa são impulsionados por meio de estratégias e práticas para identificar, criar, representar, distribuir e permitir a adoção de ideias e experiências que são recolhidas do conhecimento verdadeiro de negócio. Gestão leva ao aprendizado e conformidade regulamentar.
  6. A inteligência de negócios também pode fornecer abordagem proativa, como função de alarme para alertar imediatamente o usuário final. Existem muitos tipos de alertas, por exemplo, se algum valor comercial ultrapassa o limite, a cor desse montante no relatório ficará vermelha e o analista de negócios é alertado. Às vezes, um e-mail de alerta será enviado para o usuário também. 

Inteligência Empresarial: Prioridade na Gestão de Negócios

Impor acesso aos dados para toda a organização se torna ponto fundamental para que todos saibam quais são os verdadeiros objetivos e valores corporativos. Poucos minutos registrando dados favorece assistência ao quadro de funcionários de maneira multiplicadora.

Existem diversos fatores que são desenvolvidos em consequência da implantação de negócios. Vale a pena tomar diferentes fatores em consideração antes de prosseguir com mudanças que visam melhorar a produção.

O compromisso e patrocínio da alta administração representa os critérios mais importantes para a avaliação. Isto porque ter apoio de gestão forte ajuda a superar deficiências em outras partes do projeto. É importante que o pessoal de gestão que participa do projeto tenha visão ideia geral das vantagens e desvantagens da implantação do sistema de BI.

Diferentes Gestores e Prejuízos na Gestão Empresarial

O gestor também precisa ser capaz de assumir a responsabilidade de falhas e retrocessos no projeto. Muitos gestores que trabalham juntos no projeto também pode significar existência de vários interesses diferentes que tentam puxar o projeto em direções distintas. Diferentes departamentos querem colocar mais ênfase em seu uso! Esta questão pode ser anulada por uma análise inicial e específica das áreas de negócio que mais se beneficiam da implantação. Todos os interessados em participar do projeto devem, nesta análise, encontrar um terreno comum.

Escrito por Renato Duarte Plantier.

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Categoria(s) do artigo:
Empresas

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