Os continentes se organizam em blocos econômicos para aquecer a economia continental. O comércio fica aquecido principalmente com a ausência de taxas comerciais nas importações e exportações. No início dos anos 90 os países sul-americanos estavam em processo de redemocratização. A ditadura reuniu forças para combater as inspirações democráticas, como ocorreu na operação Condor. Já democratizados, o eixo sul do continente também se une, mas com intuito de fazer crescer a economia destruída pela crise dos anos 80, a década em que o continente parou! Conheça o MERCOSUL.
O MERCOSUL foi assinado de forma oficial no ano de 1991, em Assunção. Os países que integram o eixo sul do continente compõem o tratado desde seu início, caso de Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil. Logo após alguns anos, outras nações foram integrando o bloco, como Chile, Peru, Colômbia, Bolívia e Equador.
Interessante notar o potencial que os países que integram o bloco de forma oficial no que tange aos rios e bacias hidrográficas com alto poder de gerar energia. O mundo está com futura tendência de sofrer sérios problemas com a distribuição e consumo de água doce, sendo esta região, a melhor do mundo dentro da tematização.
Possui incumbência de eliminar barreiras impostas pelas negociações em nível comercial. Quase 95% dos produtos e serviços negociados são exportados com ampla facilidade nas negociações, evoluindo o bloco em termos gerais e criando certa dependência entre os países do continente.
Em Montevidéu, capital do Uruguai, está situada a matriz principal do bloco que recebe presidentes e outras representações em reuniões que decidem o futuro das economias do bloco em conjunto.
O potencial do consumo na região também está entre os aspectos notórios: 280.000.000 de consumidores que geram média anual de US$1,4 trilhão. Simboliza destaque entre os blocos econômicos do continente. Na atualidade busca forma de implantar moeda única, como ocorre com o Euro europeu.
Espanha e Brasil / Zona Do Euro – MERCOSUL
José Manuel García Margallo, ministro das Relações Exteriores da Espanha, planeja abordar assuntos relacionados com negociações entre os dois blocos continentais. No entanto, já deixou público que planeja negociar, desde que os argentinos não participem dos planos atuais, principalmente em consequência sobre os últimos acontecimentos da petrolífera YPF.
O Brasil como líder natural do bloco deve ter grande desafio por causa das exigências europeias. Provavelmente o Ministério das Relações Exteriores nacional deve lutar pela inclusão da Argentina, para não provocar rompimento interno. Devido ao poder de consumo, quem contempla ou não as negociações são os brasileiros.
García-Margallo foi além ao dizer que não apenas os membros da zona do Euro como as próprias nações do MERCOSUL, devem refletir melhor quanto à realização de negociações com os argentinos. Para o líder espanhol, a Argentina simplesmente não sabe seguir as regras do jogo.
Por Renato Duarte Plantier