Maiores Economias Mundiais de 2012

A tabela das maiores potências econômicas do mundo sofre mudanças significativas, principalmente em épocas de crise mundial, na qual países, como a Espanha, descem ladeira a baixo, da quinta para trigésima quinta posição. Por outro lado, países como Brasil conseguem destaque enquanto muitas nações buscam saídas para diminuir a dívida pública em comparação com o PIB. Conheça as sete maiores economias mundiais de 2012!

01: EUA

Mesmo sofrendo com a crise mundial, os Estados Unidos ainda continuam na frente da economia mundial, sendo o montante de US$ 15 trilhões recordes no que tange às movimentações econômicas. O capitalismo moderno possui como base o poder de compra norte-americano, cujos planos de restabelecimento ainda não conquistaram êxito. Como os chineses e japoneses não estão exportando como antes, assim como os europeus, os EUA se mantém na ponta de maneira isolada.

Porém, não se pode esquecer o conjunto de fatos negativos que fazem os chineses se aproximarem do topo no ranking de maiores economias mundiais. O mercado de trabalho está congelado, ao passo que os pedidos para seguro-desemprego aumentam, representando assim congelamento na produção de diversos setores dentro dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos contaram com recuo no mês de agosto de 2012 no setor de vendas de novas residências, causando a frustração dos economistas que previam a alta, afirma o Departamento de Comércio dos EUA. O mundo espera resposta mais marcante dos americanos no que tange ao ressurgimento do poder de compra. Doutrinas econômicas estadunidenses apontam que o mundo não vai sair da crise enquanto os americanos não importarem como no final do século passado.

02: China

 Na metade do século XX os chineses implantaram plano para dominar a economia mundial, que consiste em exportar tudo o que for possível, servindo o mínimo de riquezas para a população que trabalha longas jornadas de trabalho em empresas chinesas e nas multinacionais. Em termos econômicos a medida demonstra resultado, visto que existem reivindicações quase nulas por maiores salários, além do fato dos chineses movimentarem quase US$ 8 trilhões em 2012.

03: Japão

Os japoneses conseguem manter destaque, embora a dívida pública esteja acima dos 200% do arrecadado no PIB. Entre abril e junho a terra do sol nascente revisou o crescimento de 0,2% para 0,3%. Resultado que demonstra de maneira clara e objetiva que os japoneses crescem mesmo com a forte desaceleração que é tendência mundial. O consumo privado está congelado, principal fator para que a economia japonesa não demonstre crescimento considerável. O consumo da população equivale a sessenta por cento do PIB.

04: Alemanha

País com maior destaque na economia dentro da Europa. Também representa o mandatário de todas as ações relacionadas com o EURO. Diversos países criticam as medidas de austeridade promovidas pelos alemães, que em tese, defende os recursos financeiros das grandes potências. A Alemanha consegue média quase que zero entre importações e exportações, isto é, mantém equilíbrio econômico mesmo com a crise assombrando os grandes países da economia mundial.

05: França

Outro país que coordena as ações econômicas dentro da Europa e que também recebe inúmeras críticas em consequência da austeridade econômica. Paris conta com o maior salário mínimo em terras europeias. No entanto, todas as outras cidades demonstram crise no poder aquisitivo populacional. A França ainda continua exportando com força para outros países dentro ou fora do continente.

06: Reino Unido

Os ingleses comemoram o não ingresso à zona do Euro, onde lutaria pela liderança junto com Alemanha e França. A crise no Reino Unido é menos do que as vividas em outras zonas da Europa. Montante anual de quase US$ 03 milhões. O destaque negativo cabe à Irlanda, onde os irlandeses ainda pagam pelo erro do passado. Nos anos 50 do século passado já aspiravam economia neoliberal. Porém, como posição geográfica isolada a ascensão econômica nunca foi fato consumado no país mais pobre do Reino Unido. A crise política e religiosa interna, que já separou o país em dois, representa outro paradigma para a ascensão econômica.

07: Brasil

O crescimento de quase meio por cento coloca o Brasil na sétima posição entre as nações mais ricas do mundo. O aumento foi pequeno, mas levando em conta que poucas nações apresentam crescimento na atualidade, os brasileiros ficam na vantagem. Fato inédito é o Brasil apresentar números semelhantes de crescimento com relação às clássicas potências do capitalismo, visto que o Reino Unido também apresentou mesmo ritmo de crescimento: +0,5%.

O mundo globalizado corre em ritmo acelerado. Junto com a globalização os níveis em desmatamento estão aumentando de maneira descontrolada. Em termos gerais, por ser detentor da Floresta Amazônica, o Brasil tem papel fundamental na liderança pela vitalidade dos bens naturais no mundo.

O pagamento da dívida pública antes da explosão da dívida pública foi essencial para que o Brasil subisse no ranking. No final de 2011, o FMI pediu e o Brasil aceitou emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Mundial para auxiliar na assistência às outras grandes nações que estão sofrendo com a situação da atualidade, em especial no velho continente. “Prefiro ser credor a devedor”, afirmou Guido Mantega.

Alguns dias antes do empréstimo, os brasileiros já haviam dado sinais de que iriam contribuir, mesmo demonstrando estarem preocupados com relação à eficácia dos planos econômicos e ações contra os efeitos da crise econômica mundial. Dilma Rousseff exigiu medidas concretas para assegurar bom destino à quantia emprestada, decidida em conjunto junto com outras nações compostas no BRIC.

Após ter alcançado as primeiras posições entre poderosas nações econômicas, o Brasil deve ter papel fundamental na disciplina na taxa cambial entras as relações econômicas internacionais, acreditam alguns especialistas.

O Brasil sustenta o câmbio no mundo. Caso em algum momento deixe de fazer esta função, é provável acontecer uma explosão no sistema econômico global. Pela iniciativa do governo brasileiro, a própria OMC realiza seminários para promover discussões sobre a tematização.

Lula já criticou publicamente as ações tomadas pelos europeus para sair da crise mundial. A gestão do petista foi marcada por medidas que asseguraram o crescimento do país mesmo com os reveses econômicos correndo nas maiores nações do capitalismo. Por este motivo, a palavra dele é respeitada por grandes líderes mundiais.

 Por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Dinheiro

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