Interessante notar que com a chegada da crise economia mundial no ano de 2007 a compra do ouro cresceu em níveis consideráveis em quase todos os países compostos no globo terrestre. Com o pânico instaurado na bolsa de ações e estabilidade dos bancos públicos, investidores correm para investir no recurso que é considerado conservador. Especialistas apontam que em média o ouro valorizou quase seiscentos por cento de 2000 a 2010.
Dicas para Comprar e Investir em Ouro
Cada país possui regras próprias o sentido de controlar a circulação e acumulação de ouro. No Brasil existem duas maneiras diferentes para que os investidores comprem ouro: BM&FBOVESPA ou Mercado de Balcão.
Dentro da bolsa de valores se faz necessário ter conta em alguma corretora de valores que está autorizada a atuar no mercado de valores no sentido de comprar lotes padrões equivalente a 250 gramas de outo. Nos balcões os investidores podem comprar barras entre um grama e um quilo.
Não se pode ignorar o fato de que o investimento feito via BM&FBOVESPA possui o problema do limite mínimo de compra equivalente a 250 gramas, fato que poder isolar os pequenos investidores do investimento tido como seguro. Neste sentido, se o grama do ouro custar oitenta reais, a compra na Bovespa acontece por no mínimo R$ 20 mil reais, aproximadamente.
Por outro lado, as compras realizadas no Mercado de Balcão acontecem de maneira simples e em quantidades menores, que cabem no bolso da maioria dos brasileiros que estão ativos na economia. Além das pequenas barras, se por comprar pequenas moedas de ouro que pesam o equivalente a oitenta gramas.
Interessante notar que a compra do ouro possui semelhança com as compras de dólares em casas de câmbio. Inclusive os problemas são considerados semelhantes, isto é, se paga valores maior do que a cotação de mercado, sendo que existem riscos consideráveis de perda ou mesmo roubo do ouro no momento de sair da loja com os bolsos carregados.
Em ambos os casos, investidores possuem como opção deixar ou levar o ouro para a casa, sendo aconselhável a primeira opção, representada pela compra dos contratos que possuem o peso de ouro adquirido. Para retirar a quantidade de dentro do Bovespa se faz necessário agendar a coleta com a corretora para marcar data de fazer o saque em alguma instituição financeira que fazem custódias.
Olho Atento na Cotação do Ouro
Assim como acontece com outras formas de investimentos, caso do dólar ou das ações, as cotações podem variar de maneira diária, sendo que são definidas conforme oferta e demanda que acompanham os momentos das bolsas, com chances de aumento da cotação principalmente em épocas de crise mundial por causa do aumente de demanda.
As movimentações das cotações podem ser acompanhadas nos sites das corretoras responsáveis pela compra, venda e administração do ouro. Por causa da frequente instabilidade existente no Egito e na Líbia o ouro atinge valores altos.
Para Quem é Indicado Investimento no Ouro?
O ouro não representa investimento direcionado para pobres ou ricos. Está indicado para as pessoas que conseguem ter maior sensibilidade sobre os acontecimentos no mercado financeiro. Neste sentido, o pequeno investidor deve ter em mente que se faz necessário ter conhecimento no sentido de comprar quando está e vender nos momentos de valorizações, ou seja, nas crises econômicas.
Necessário ter em mente que o ouro não representa investimento que está em constante evolução. Investidores apontam que o valor do ouro deve recuar para quase cinquenta por cento se os indianos pararem de importar o metal da Europa, decidindo inclusive vender as reservas. A situação da desvalorização se pioria ao passo que as dívidas dos países ricos aumentam.
Vale ressaltar que em quase todos os finais de ano a procura pelo metal aumenta em consequência das fábricas de joias, momento no qual podem ser geradas altas consideráveis. São diversos aspectos que podem influenciar as cotações, inclusive quando está chovendo em excesso e os garimpos ficam inviáveis para a extração.
Aumento da Compra de Ouro no Brasil
Dentro do Brasil o mercado do ouro também está aquecido, para a felicidade do governo que implanta medidas para os investidores fugiram do investimento na poupança, considerado seguro, porém pouco rentável. De acordo com dados contabilizados pelo BM&F, somente no mês de janeiros do ano de 2012 foram negociados 1.972 mil contratos contra 1.592 registrados em dezembro de 2010. Neste sentido, o volume do investimento aumentou de R$ 32 milhões para R$ 38 milhões.
Por que Investir em Ouro?
A história demonstra que o mundo sofreu diversos abalos econômicos por inúmeras consequências, desde calamidades geradas por eventos naturais da natureza como nas guerras, recessões e planos econômicos. No Brasil dos anos oitenta do século, conhecidos como a década perdida, da noite para o dia a moeda mudava, sendo que o antigo padrão acumulado já não valia muita coisa. Quando países sofrem com a economia os investidores investem no ouro por ser considerado rentável com valor durável, sendo que representa ativo financeiro aceito no mundo internacional com liquidez imediata.
Interessante notar que com a chegada da crise econômica mundial o metal valioso bate recordes consideráveis nos mercados internacionais, movimentações geradas principalmente pelos grandes investidores que ambicionam garantir parte do patrimônio contra os diversos problemas que podem acontecer nas decisões macroeconômicas do poder público. Neste sentido, o investimento em ouro representa opção interessante entre os investidores conservadores no sentido de fazer hedge, ou seja, diversificar o patrimônio, visto que as cotações dos metais sobem bastante nos tempos de crises econômicas e quedas das bolsas em nível mundial.
Petróleo e Ouro na Economia Mundial
Os fundamentos de oferta e demanda têm pressionado os preços do petróleo para cerca de 120 dólares o barril. No entanto, o aumento restante é baixo para os temores sobre o Irã. Globalmente, os danos do aumento de preços são susceptíveis de serem modestos. Uma regra de ouro é que um aumento sustentado de 10% no preço do petróleo raspa em torno de 0,2% em crescimento global no primeiro ano, principalmente por causa do petróleo mais caro que mudam a renda dos consumidores e produtores, que tendem a gastar menos.
Por Renato Duarte Plantier
