Carteira de Investimento

Neste post a equipe Culturamix separou muitas dicas e informações necessárias para que você, que está com um dinheiro sobrando e querendo investir, possa tomar decisões confiáveis e pertinentes para que seu dinheiro além de preservar o valor ao longo do tempo, por motivos de desvalorização real que há no mercado, possar também multiplicá-lo e garantir aquela renda extra, ou mesmo se garantir em aposentadorias ou planos futuros.

Se você é iniciante em aplicações de ativos e gostaria de montar uma carteira de investimentos é importante se atentar ao seu perfil de investidor. É essencial ter ciência do que você quer, e estar ligado aos riscos há nesse tipo de investimento. Quais são os riscos? Quais estratégias que podem proporcionar melhores rendimentos? Isso levando sempre em conta o ambiente econômico em que o agente se encontra, já que a estabilidade econômica e política do país é sempre uma variável importante na hora de estabelecer uma lógica de investimentos, como e onde realizar suas aplicações financeiras.

Vamos separar este post nas seguintes seções, definindo primeiramente o que é uma carteira de investimento, como montar uma carteira de ativos levando-se em conta o perfil do investidor, definição e classificação do perfil de investimento que existem no mercado,  definição de risco, de prazo de ações e títulos, de retorno, tipos de ações de renda fica, ou renda variável. Se você se interessou, fique conosco e confira as informações em seguida.

O Que é Uma Carteira de Investimentos

A carteira, portfólio ou cesta de investimentos  é o grupo de ativos de um indivíduo, podendo este ser pessoa física ou mesmo pessoa jurídica, dentre os ativos financeiros podem compreender fundos, títulos públicos, debêntures, aplicações imobiliárias, ações, etc.

Tais aplicações visam o enriquecimento, que possibilitam o crescimento da quantidade monetária, podendo ser em moldes de renda variável ou renda fixa, dependendo da escolha do tipo de ativo.

Muitos economistas e consultores da área indicam a diversificação de ativos, já que assim os riscos de investimentos são diminuídos. Como o mercado não tem um caminho pré definido, as oscilações e situações não premeditadas ocorrem, o mais seguro é não deixar seu dinheiro em apenas um lugar e sim variar os tipos e locais de investimento.

A população como um todo não tem muito conhecimento sobre aplicações financeiras e onde alocar de maneira efetiva seu dinheiro, e muitas vezes acabam colocando todo a sua reserva em poupança, achando que esta é a maneira mais segura e a prova de erros para se investir.

Porém esse pensamento não está completamente correto. Muitas vezes a inflação de mercado, no Brasil medida pelo índice IPCA (Índice de preço do consumido amplo) está acima da taxa Selic (Sistema especial de liquidação e custódia), taxa de juros definida pela COPOM (Comitê de política monetária), e esta taxa é básica para as transações interbancários de compra e venda de ações e títulos, sendo ela a base de remuneração dos ativos. Há momentos na economia que a taxa que remunera a poupança não consegue preservar o valor do próprio dinheiro naquele período, é o caso em que o IPCA se torna tão alto, maior que a taxa Selic, que a remuneração da poupança não consegue nem ao menos preservar o valor monetário.

É o caso que ocorreu em 2015 no Brasil, onde a inflação alçoo o patamar de 10,67% e a taxa Selic com 8,5% e a poupança 0,5%. Para quem investiu em poupança naquele ano seu dinheiro não diminui em quantidade inicial investida, mas apensas o seu poder de compra não foi preservado.

Como Definir uma Carteira de Investimentos

Para montar sua carteira de investimentos deve-se levar em conta a situação financeira em que você se encontra. O quanto de dinheiro que possui para investimento, qual seu objetivo, se tem necessidade de retorno rápido do dinheiro, ou se é um investimento a longo prazo, e principalmente, o quanto de risco está disposto a correr.

Além dessas questões mais gerais, a análise mais apurada de sua economia doméstica deve ser levantada como, o quanto você ganha mensalmente, dos gastos fixos mensais, o valor monetário separado para eventuais emergências e assim por diante, o dinheiro que é necessário para o seu ‘fluxo de caixa’ doméstico.

Em suma, é necessário saber qual sua necessidade de liquidez imediata considerando todas as possíveis situações, já que, se por exemplo, hoje você investe em letras de crédito imobiliário, e este possui uma carência de três meses, e por ventura ocorre algum problema de saúde inédito, não há como realizar o resgate do dinheiro, e então você opta por um empréstimo que muito provavelmente você pagará uma taxa de juros mais elevada do que a contratada no seu investimento. Dessa forma, se seu investimento não for totalmente planejado, oscilações e acontecimentos não previstos poderá te afetar negativamente em seus negócios.

Glossário do Investidor

Vamos aqui fazer algumas classificações que poderá auxiliá-lo a definir seu perfil quanto ao risco de investimento e também quanto ao tempo de retorno deste. Esta classificação foi realizada frente às pesquisas de instituições financeiras que intermedeiam a compra e venda de ativos financeiros.

Classificações Quanto ao Perfil – Segurança, Volatilidade e Previsibilidade

  1. Perfil Tradicional/Conservador

Este é o perfil com menos probabilidade e entrosamento ao risco, maximiza a segurança, a transparência em previsibilidade e retira todas as possibilidades de volatilidade de mercado, ou seja, sem nenhum afinidade a ações de empresas.

  1. Perfil Razoável/Moderado

Diferencia-se do moderado já que este possibilita, mesmo que minimamente a aderência ao risco e a volatilidade, mas somente se expõe se estiver assegurado quanto ao seu ganho em médio e longo prazo.

  1. Perfil Equilibrado/Balanceado

O indivíduo com característica intitulado balanceado ou equilibrado tendencia a um equilíbrio de volatilidade em curto prazo e médio, porém tende a alocar a maior parte de seu capital a aplicações mais constantes, favoráveis e previsíveis com ativos de renda fixa.

  1. Perfil Progressivo/Crescimento

Este, diferente dos outros perfis visa o aumento de seu capital por risco no médio prazo e longo prazo. O quesito volatilidade de aplicações de renda variável são apropriados de modo que saibam que sua apreciação será auferida.

  1. Perfil Refinado/Sofisticado

Este mais radical e muitas vezes característico de indivíduos que estão no mercado financeiro há mais tempo permite o risco como uma oportunidade em potencial. Adere ao risco, já que quanto mais arriscado for, mais o montante acumulado ao final, caso for favorável.

Classificação Quanto ao Prazo

  1. Títulos de Curto Prazo

Títulos classificados como de curto prazo tem um vencimento que pode variar de duas semanas até um ano para o seu resgate. É indicado para aqueles que já possuem uma certa carga de experiência neste mercado ações do tipo ‘Day Trade’ no qual consiste na compra e venda de lotes de ações que ocorrem em apenas um dia.

É indicado para quem busca resgatar o dinheiro em pouco tempo e menor risco, ações e títulos do tesouro direto, Certificado de depósito bancário (CDB), Letras de crédito imobiliário (LCI) e Letra de crédito do agronegócio (LCA).

  1. Títulos de Médio Prazo

Este tipo de investimento referem-se a ações que variam do período de dois a cinco anos. Quanto maior é o tempo de rendimento, menos é o risco que corre e provavelmente maior o montante final recolhido.

Composição da carteira nessa modalidade, –médio prazo e menos risco -uma maior parte com ativos de renda fixa e uma parte menor em ativos comerciais (ações de empresas e fundos de investimento).

  1. Títulos de Longo Prazo

Títulos de longo prazo possuem um prazo que varia de 5 a para mais, geralmente até 20 anos. Este é o ideal de investimento, já que quanto maior o tempo de rendimento, mais crescimento se espera.

Neste formato de investimento indica-se a dinamização de seu portfólio, uma maior quantidade em ações de empresas fortes (sempre com diversificações para amenizar o risco), e parcelas menores em títulos do tesouro e outras ações do tipo CDB, LCI e LCA.

Exposição ao Risco

A principal questão que se correlaciona ao risco é quanto ao tipo de ativo e sua rentabilidade contratada, se é de renda fixa ou renda variável. Se você é do tipo que prefere correr o mínimo de risco, provavelmente irá optar a investir seu capital em ativos de renda fixa, aquela contratada, que ao realizá-la já se sabe qual será a taxa de juros de rentabilidade por todo o período de investimento. Mas não é somente ao tipo de investimento que podemos qualificar a maior segurança de retorno do investimento, mas também a questão de prazo, o longo prazo permite a maior estabilidade e segurança.

Perfis com médio e alto risco tem uma maior aderência a volatilidade, sua cesta investimento já incluem maior parte de ativos variáveis, que não se sabe o real retorno, que são dependentes das taxas de juros flutuantes de mercado e de desempenhos das ações de empresas. Incluem investimentos de risco, compra de ações de médias e pequenas empresas que acreditam valorizar no futuro.

Tipos de Ativos em Relação a Renda

Neste tópico iremos destacar os principais meios de investimento, os de renda fixa e de renda variável.

  1. Renda Variável

Este tipo de investimento não é tão previsível, já que no momento que se realiza a operação nesta modalidade não se sabe ao certo seu retorno e nem sua rentabilidade no período contratado. O exemplo que reflete muito bem este tipo é o mercado financeiro, já que os valores remunerados oscilando de acordo com as taxas de mercado, sendo flutuante e muito volátil.

Apesar de apresentar um alto risco, também possibilita um alto retorno. Neste tipo de investimento é altamente recomendado o acompanhamento das taxas e oscilações de mercado a fim de se precaver e ter cautela com o seu investimento.

Fazem parte deste tipo de ativo ações de mercado, fundos de ações, fundos imibiliários, forex e derivativos.

  1. Renda Fixa

Diferentemente de ações de renda variável, na hora da contratação do investimento, é possível realizar o cálculo e prever qual será a rentabilidade de seu ativo. Faz parte de ativos de perfis que são moderados, já que são previsíveis, possuem menos riscos e não voláteis. Neste grupo existem dois tipos de remuneração, são elas:

  • Pré-fixadas: O valor da rentabilidade do ativo já é definida na hora da contratação deste, geralmente as taxas são vinculadas ao juros anual, e a retirada da aplicação ocorre ao final do período já definido.
  • Pós-fixadas: A este tipo estão investimentos onde a contratação é definida de acordo com algum índice definido na hora da contratação, como é uma taxa que varia, somente no final do período será conhecido o valor do retorno.

São exemplos de aplicações de renda fixa os títulos públicos federais ou os chamados títulos do tesouro direto, debêntures, fundos de investimento de renda fixa, letras de crédito do agronegócio (LCA), certificado de depósito bancário (CDB), letras de crédito imobiliário (LCI) e a caderneta de poupança.

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Categoria(s) do artigo:
Investimento

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