Depois que o muro de Berlim encontrou seu fim, a economia da Rússia nunca mais voltou ao mesmo patamar. Uma das poucas coisas que ainda permanece ainda é a diferença entre poucos bilionários detentores de palácios, multinacionais e jazidas de petróleo para com a maioria da população que sofre os mesmos problemas que países de terceiro mundo sofrem. Conheça algumas particularidades sobre a economia russa contemporânea.
Colapso na URSS
Apesar do aumento da democracia no território russo, o fim da União Soviética culminou com uma profunda crise interna. Alguns analistas privatizaram serviços em custo irrisório, desvalorizando de forma direta a moeda do país. O processo de planificação da economia passou por altas crises de desemprego e inflação.
Dependência do Capitalismo Contemporâneo!
Diante a situação emblemática da atualidade já não existe a certeza do socialismo real em terras russas, ou mesmo o comunismo nacional defendido pelos apreciadores das ideias de Putin, justamente porque a nação é dependente do sistema capitalista, do contrário não estaria quebrada junto com as outras grandes nações principalmente pelo fim do consumo norte-americano.
Assim como na China possui economia capital-socialista, regime interno com apimentadas totalitárias do Estado regulador e mercado aberto ao mundo. Os russos integram o APEC (ASIA-PACIFIC ECONOMIC COOPERATION), bloco que objetiva a transformação do Pacífico em área reservada para livre comércio entre economias americanas, asiática e da Oceania.
Aspectos Gerais
A Rússia tem recursos naturais que asseguram grande parte do consumo básico e potencia econômico considerável que se desenvolvia antes de estourar a crise no mundo. Durante as duas décadas do colapso da URRS os russos estabeleceram processo econômico moderno que segue as tendências de grandes nações. Até o ano de 2008 a economia do país obteve crescimento considerável:
2000: Crescimento de 7% na economia
2001: + 8,5%
2002: + 8,0%
2003: + 8,2%
2004: + 8,3%
2005: + 6,5%
2006: + 7,0%
2007: + 8,1%
No ano de 2008 cresceu cerca de 6% e chegou a ser considerada como nona maior economia do mundo. O antagonismo começa em 2009 quando os vestígios da crise mundial ficam claros em nível de crescimento com aproximados 2% no índice, batendo recorde de 1998, quando ocorrem problemáticas relacionadas com moratória.
Fugas de Capitais: Segundo palavras do próprio governo russo o capital que fugiu nos quatro primeiros meses de 2012 do país está acima da média esperada pelos críticos, montante de aproximados US$ 43 milhões, ou £ 34 milhões.
Para tentar abafar a situação o vice-ministro da Economia da Rússia, Andrei Klepach, afirma que a situação estava prevista no cenário econômico idealizado para este ano pelos governantes. Todavia, o próprio Ministério de Desenvolvimento Econômico avaliou saída de para no máximo em US$ 25 milhões na totalidade deste ano. Somente no mês de abril houve fuga de US$ 8 milhões.
Renato Duarte Plantier