É de conhecimento de todos que a economia é um dos maiores motrizes de toda a nação. Naturalmente, se uma nação possuí uma economia bem diversificada e forte, as chances de ela sucumbir a uma crise econômica são bastante difíceis. Porém, isso também se aplica ao contrário: se a economia de um país depende apenas de um modal, a possibilidade de uma crise assolar esse território é bastante grande.
Podemos observar isso, por exemplo, no caso da Venezuela: o país sul-americano, conhecido por suas grandiosas reservas petrolíferas, fez disso como o seu principal produto de exportação. Resultado: hoje, o país se encontra em uma grave crise política, fiscal, moral e econômica, fazendo com que a população venezuelana passe por diversos problemas sociais.
Diferente da Venezuela, o Brasil é um país que possuí uma grande diversificação econômica, apesar de ainda se concentrar em um país que exporta matéria prima, e não produtos manufaturados. Porém, é muito difícil que o país chegue ao que é hoje a Venezuela, justamente por conta da diversificação de sua economia.
Quando estamos na escola fundamental e ensino médio, não aprendemos muito sobre os setores diversos da economia, não é verdade? Apenas temos algumas introduções sobre o assunto. O problema é que isso retorna no futuro, já que as pessoas não tem um conhecimento aprofundado dos valores econômicos, o que pode ser um grande problema.
Nesse artigo, iremos estudar um pouco mais sobre os setores da economia, bem como, também, algumas informações bem úteis para você. Vamos lá?
A Economia
A economia nada mais é do que uma série de dinâmicas de um país no qual é responsável pela injeção de dinheiro e, consequentemente, pela circulação deste entre a população em geral. O seu conceito é bastante antigo, e podemos dizer que ele surgiu há milhares de anos atrás.
Basicamente, os seres humanos tinham em suas mentes apenas um objetivo: sobreviver. E isso não tinha nada a ver com transações bancárias nem o recebimento de dinheiro: os nossos ancestrais, basicamente, caçavam e plantavam com o objetivo de levantar comida para todo o bando
E isso durou vários anos, até que, depois de muitos e muitos anos vivendo como verdadeiros nômades em vários locais do planeta, os seres humanos, enfim, começaram a perceber que não era necessário, basicamente, viver migrando de um lado para outro: bastasse apenas se fixar em um local e começar a praticar o plantio de alimentos, bem como, também, domesticar algumas espécies de animais para poder também servir como alimento.
A partir desse momento, o homem começou a perceber, também, que era possível produzir muito mais do que era necessário pra ele viver e, com o excesso, poderia fazer vários tipos de “negócios”, como a troca de produtos entre quem possuía algo que ele queria, e, em contrapartida, essa pessoa poderia trocar com o que ele produziu em excesso. Pode-se dizer, sem exageros, que isso fez parte do início da introdução do dinheiro na sociedade moderna, e, as transações que ocorreram a partir disso fomentaram uma situação econômica que foi se moldando até chegar ao que é hoje.
Os Setores da Economia
Os setores da economia são uma forma de mostrar como a economia se diversificou com o passar dos anos, bem como, também, passou a ser um dos motrizes para uma sociedade basicamente que poderia consumir e vender. Em alguns locais, a economia tem uma profunda intervenção estatal, que tenta controlar os preços. Em outros países, no entanto, a economia tem pouquíssima intervenção do estado, o que retorna para o cliente em termos de preços baixos e serviços mais competitivos.
Para poder melhor separar as áreas econômicas, existem três setores básicos: O setor primário, o setor secundário e o setor terciário. Vamos conhecer cada um deles agora:
O Setor Primário
Setor Primário
O setor primário nada mais é do que uma área da economia que está vinculada, basicamente, ao extrativismo e à agricultura. Deste modo, não é exagero falar que os produtos que o país produz, como milho, soja, arroz, feijão, além da extração de minérios e pedras preciosas fazem parte desse setor que está comumente instalado em países subdesenvolvidos, emergentes e em ascensão. Podemos dar um exemplo de empresa extrativista que é a Vale, antes estatal brasileira e, que hoje, é uma das privadas mais valiosas do mundo. No entanto, o nome da empresa está envolto em vários crimes ambientais, como o rompimento da barragem em Mariana e, mais recentemente, na cidade de Brumadinho, ambos na cidade de Minas Gerais.
O Setor Secundário
Setor Secundário
Já no caso do setor secundário, estamos falando de uma transformação das matérias primas obtidas em bens de consumo, ou seja, a agregação de valor em produtos que não tinha muito valor atribuído a eles. Por exemplo: o milho que foi colhido, processado e se transformou no cereal matinal que você consome todo dia em sua casa, ou, também, aquele minério de ferro que fora processado e, hoje, faz parte da carroceria do seu carro. Isso explica bem o setor secundário, bastante presente em países de primeiro mundo (e, também, em países em desenvolvimento).
Um outro comércio que também está em alta e pode ser colocado nesse nicho é o têxtil, pois, no caso, os tecidos que são obtidos do algodão, por exemplo, são transformadas em roupas pelos costureiros.
O Setor Terciário
Setor Terciário
Já no caso do setor terciário, a sua presença pode ser encontrada tanto em países ricos quanto países pobres: estamos falando da área de serviços, o que inclui telefonia, internet, serviços voltados para as pessoas em geral, por exemplo. Por conta do grande crescimento da renda do ser humano, bem como a sua clara vontade de ter praticidade no dia a dia, o setor terciário é o que mais apresenta um crescimento nos últimos anos, impulsionada por conta desse incremento no salário médio dos seres humanos.
Há estudos que buscam diferenciar diversos serviços de outros, o que pode acabar por criar outros setores econômicos. Ou seja, quanto mais diversificada for uma economia, maiores são as chances de o país prosperar.
