Os títulos do tesouro da Grécia estão considerados como de alto rico aos investidores. Até mesmo representantes do Euro estudam a possibilidade de eliminar os gregos da zona. Fato que caso acontecesse, existiria grande chance do país calotear os investidores, provocando a derrocada do PIB interno e o fim da confiança para exportações e importações futuras.
Grécia em Detrimento da Espanha
A Espanha deixou de passar pela mesma avaliação pela zona do Euro concedida para países como Grécia, Portugal e Irlanda que mesmo resgatados devem ter os passos financeiros monitorados. Os espanhóis bateram 60% dos programas de financiamento. Para o mês de junho deste ano estão esperados leilões de notas de títulos do Tesouro.
Com o fim da pressão, os bancos espanhóis podem respirar para traçar planos de recuperar os fundos. O Tesouro espanhol afirma que vai continuar com o acesso no mercado de dívidas em leilões regulares depois do anúncio do empréstimo de £100 bilhões concedidos pela zona do Euro.
Relação entre os Tesouros: Grécia e Alemanha
Os alemães lutam para que seja oficializa a saída da Grécia da considerada Zona do Euro, fato que pode diminuir a nota de risco alemã consideravelmente. Na prática, os países com melhores classificações iriam aumentar o nível de confiabilidade entre investidores, segundo a última publicação do site Moody’s. Nações consideradas AAA: Holanda, Luxemburgo, Alemanha, França, Finlândia, Áustria e Bélgica.
Talvez os principais prejudicados com a futura saída da Grécia do Euro sejam os investidores gregos considerados ativos, que não têm por onde correr com o colapso grego. Perdas substanciais tanto para outras classificações como ao deslocamento macroeconômico. Investir no tesouro grego hoje em dia representa o mesmo que perder dinheiro, principalmente se os rumores virarem realidade.
Descumprimento de Metas no Resgate Financeiro
Com a indecisão sobre o novo governo grego, o programa de privatizações dos títulos foi suspenso. A simples arrecadação de impostos não conseguiu capitalizar novamente as instituições financeiras e ao mesmo tempo gera crise interna principalmente nos reajustes salariais dos servidores públicos.
O novo governo assume a nação que desrespeita as metas que os credores internacionais impuseram sobre os empréstimos públicos. Em troca do empréstimo de £130 bilhões concedido no mês de março, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e a União Europeia exigiram reformas e medidas que visam austeridade.
Com a crise do governo grego, o país ficou sem governo no mês de maio, esvaziando os cofres para sanar as dívidas e encontrando caminho das bancarrotas do erário público. O juiz Panagiotis Pikrammenos assumiu como Primeiro-Ministro interino até a metade de junho, sem nenhum tipo de poder político.
O país está parado, e também os funcionários públicos, esperando a reorganização política. Os ministros do gabinete não possuem autorização para negociar com os credores desde a crise no começo de maio.
Por Renato Duarte Plantier