Taxa de Juros e Teoria Quantitativa da Moeda

Na prática, esta teoria quantitativa está relacionada com o número de moeda existente dentro da economia dos países. Nenhuma nação pode começar a distribuir dinheiro sem ter um controle relacionado com a proporção do nível de preços no mercado e a quantidade de serviços e bens produzidos.

Taxas

Vale dizer ainda que a oferta está relacionada com a taxa de juros, calculando-se assim a legítima demanda monetária populacional.

Fórmula da Teoria Quantitativa da Moeda

A quantidade de moeda presente na economia deve ser proporcional ao nível dos principais preços, multiplicados pelo número de bens e serviços produzidos. Neste sentido, segundo a matemática, pode-se dizer com clareza que a fórmula do giro monetário é: “Mv = PQ”, onde:

M: A quantidade de moeda que existe dentro do país.

V: Representando a velocidade da circulação ativa de moedas, sendo considerada uma constante de proporcionalidade diretamente relacionada com as outras letras.

P: Nível atual dos principais preços.

Q: Número de serviços e bens produzidos.

BACEN ou BC e a taxa Selic

O Banco Central é o principal definidor das políticas monetárias no Brasil, contando com total alvará do Estado para definir o futuro financeiro do país. Neste sentido, não só a oferta como a demanda são resultados das políticas desta instituição financeira, que entre outras decisões, também decide qual é o índice da taxa Selic, popularmente conhecida como taxa de juros.

Teoria

Ressalta-se que esta taxa é a básica de mercado, onde todos os empreendimentos legais do país devem seguir o índice, desde empresas e comércios até os mais variados bancos financeiros. De fato, toda a economia da pátria é influenciada por este índice.

Sendo que a taxa de juro brasileira é uma das maiores do mundo, ótima notícia para os investidores e péssimo assunto para os brasileiros ativos que necessitam constantemente de crédito bancário.

O que Acontece na Economia Quando os Juros Sobem?

Os economistas apontam que o principal objetivo do aumento inflacionário é conter a inflação. Muitos se lembram de que antes de ser considerado o país com maiores juros do planeta, o Brasil era medido como a nação da inflação. Na balança da economia é assim, para ganhar em um lado é necessário de outro. Cabem aos nossos representantes políticos e econômicos emplacarem melhores metas para diminuir os custos do desenvolvimento que fica lento.

Desde 1999, quando o dólar aumentou desproporcionalmente desde o início do plano real, o Estado adota o modelo de metas de inflação e câmbio flutuante, utilizando para isso a taxa de juros.

Com isso, os industriais não possuem mais tanto poder de compra nos financiamentos para aquisição de capital constante (maquinário, peças de reposição, entre outros), gerando assim um freio no crescimento. O montante de dinheiro que fica disponível serve para o governo pagar sua dívida pública.

Dinheiro

O consumo popular também fica desestimulado, sendo este o preço que se paga para que os valores dos bens não subam desproporcionalmente.

Para encerrar, é importante frisar que os serviços administrativos como gás, água, luz, entre outros, não devem sofrer alterações nos preços gerados pelos movimentos inflacionários.

Texto escrito por Renato Duarte Plantier

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