O Banco Santander
O Banco Santander, na verdade é um grupo bancário de dimensão global que tem como líder o Banco Santander S.A e é ainda o maior banco da Área do Euro – que é a união monetária também conhecida como Eurozona que fica dentro da União Europeia – e que foi originado na cidade Santander, localizada em Cantábria, na Espanha. Esse banco é bastante renomado e já foi considerado até mesmo a terceira marca com maior validade de toda a Espanha, pelo ranking BrandZ, tendo sua avaliação ficando em quase nove milhões de dólares.
A respeito da história do banco, como já foi dito, ele foi criado na província espanhola de Santander, no ano de 1857, porém, devido a sua organização e sucesso, ele passou a se estender para todo o país, quando foi comprando diversos outros bancos.
Já o Banco Hispano Americano foi fundado no ano de 1900, após a Guerra Hispano Americana que aconteceu no ano de 1898, onde dinheiro de cubanos que foram repatriados foi utilizado, e é por isso que o banco ficou com esse nome. No ano de 1919 oito pequenos bancos foram fundidos, o que deu origem ao Banco Central Hispano, que com o passar do tempo foi comprando outros bancos, até que passou a ser o principal banco privado da Espanha, isso no ano de 1980.
Em meados do ano 2000, o Grupo Santander adquiriu ainda o chamado Banco Serfin, que era do México e a partir dessa compra ele passou a se chamar Banco Santander (México) S.A. No ano de 2004 outro banco foi adquirido, dessa vez o Abbey National, que era um banco da Inglaterra e que passou a se chamar Santander UK.
A história do Banco Hispano Americano também foi contada porque, o Banco Santander foi criado e alcançou a possibilidade de ser tão relevante de fato, com a fusão do Banco Santander com o Banco Central Hispano, no ano de 1999 e até o ano de 2007 o nome oficial do Banco era Banco Santander Central Hispano, e era mais conhecido por suas iniciais que formavam a sigla BSCH. Porém, foi resolvido que seu nome sofreria alterações, ficando da mesma maneira que é até os dias de hoje, apenas Banco Santander.
O Santander é o sexto maior banco presente no Brasil, ficando atrás apenas do Banco do Brasil, do Itaú Unibanco, da Caixa Econômica Federal, do Bradesco e do BNDES. Em novembro de 2000 o Grupo Santander adquiriu o capital votante, ou seja, privatizou o Banco do Estado de São Paulo S A e assim ele passou a não ser mais estatal, e tudo isso fez com que sua administração tomasse novos rumos.
Porém, como existia uma força no documento que faz a regulamentação da privatização, os vencimentos das pessoas que eram funcionárias desse banco, e consequentemente funcionárias publicas do estado de São Paulo, ficaram até o final de 2006 no chamado Banespa (nome que foi adotado pelo então Banco do Estado de São Paulo).
Já no ano 2007 os funcionários públicos do estado de São Paulo – tanto o que estavam ainda na ativa, quanto os aposentados – passaram a receber seus salários e seus benefícios na Nossa Caixa, que na época funcionava como um novo banco estadual de SP, mas que depois foi vendido ao Banco do Brasil. A Influência do Santander Brasil em todo o grupo é bastante significativa, e representa cerca de 30% do lucro total do grupo.
Fundos Multimercados
O Santander é uma instituição que oferece a modalidade de investimento de Fundos Multimercados, que tem como principal característica o fato de ser bastante versátil e diversificado, podendo assim, assumir os vários graus de riscos e também podendo atrair os mais diversos tipos de investidores, desde aqueles com perfis mais conservadores até aqueles que são mais arrojados, agradando também tanto os pequenos, quanto aos grandes investidores, já que existem fundos que aceitam aportes iniciais desde mil reais até aqueles que existem aportes de dezenas ou centenas de milhares de reais.
Essa é uma categoria de fundos que não é tão popular entre as pessoas, principalmente pelo fato de ser mais ampla e um pouco difícil de se resumir. De modo geral é possível afirmar que os fundo multimercados funcionam como um segundo passo na vida de um investidor, pois depois que uma pessoa sai da poupança, por exemplo, e passa a buscar investimentos ainda conservadores, porém com maior rentabilidade, ele pode ser um pouco mais ambicioso e ter o desejo de dar passos um pouco maiores, visando ganhar uma taxa de juros maior que a básica, mas ainda assim sem se entregar totalmente aos riscos do amplo mercado de ações.
Os multimercados tornam-se ainda mais interessantes quando os juros estão em uma fase de baixa, mas ainda conta com bastante incerteza no que diz respeito ao mercado de venda variável, ou seja, a renda fixa e conservadora acaba por não render tanto, porém, a bolsa pode demonstrar ser um tanto quando arriscada ainda.
Nesse momento mais indicado são os investimentos moderados, que possibilitam a combinação de dois tipos de ativos que surgem como uma alternativa segura, mas que possibilita uma rentabilidade mais elevada do que a da renda fixa.
Uma característica do fundo multimercado é o fato de que a pessoa que está investindo deixa o poder de escolha de estratégia e de decisão nas mãos de outra pessoa, ou seja, ela terceiriza o serviço e paga uma certa taxa para que um profissional cuide e administre tudo isso.
A Alocação Multimercado – que é o foco desse artigo – é um sub grupo dos fundos de multimercado e ele visa buscar um retorno a longo prazo através de investimentos nas mais variadas classes de ativos, como renda fixa, ações, câmbio, entre outras, incluindo até mesmo cotas nos fundos de investimentos.
Esse sub grupo ainda se divide em balanceados, que são os fundos que contam com uma estratégia de alocação já pré determinada e ela deve sempre especificar o mix de investimentos em todas as classes do ativo, até mesmo aas que contam com políticas de rebalanceamento explicitas ou com deslocamentos táticos. Nesse caso, o benchmark – que é uma espécie de indicador de desempenho do fundo – precisa acompanhar o mix do investimento que foi escolhido.
A outra divisão desse sub grupo é o dinâmicos, que são fundos que contam com uma estratégia de alocação dos ativos sem a necessidade de se comprometer com um mix pré determinado, ou seja, toda a política de alocação é flexível e dinâmica, reagindo conforme se alteram as condições de mercado e o horizonte de investimento. Nela também é permitida a compra de cotas de fundos que possibilitam a alavancagem.