Investimentos
Na economia o termo “investimento” é muito utilizado, porém para pessoas mais leigas a ideia ainda é um pouco vaga. Em geral, investimentos dizem respeito a aplicação de uma certa quantia de bens econômicos, na expectativa de um benefício no futuro, seja a curto, médio ou longo prazo.
O investimento pode ser separado em três grandes grupos. Os investimentos produtivos, os investimentos brutos e os investimentos líquidos. No primeiro caso, a taxa de lucro é acima, ou pelo menos equilibrada com a taxa de juros, ou seja, no investimento produtivo, os lucros são iguais ou maiores do que o que foi investido.
Já no segundo caso, o investimento bruto, diz respeito aos gastos com máquinas, estoques e algum outro tipo de equipamento. O investimento líquido está ligado diretamente com o aumento da capacidade produtiva, excluindo quaisquer despesas com manutenção e depreciação de equipamentos.
Esse termo “investimento” é tão amplo, que muitas vezes também engloba à compra de ações e alguns outros tipos de ativos financeiros, que na realidade é a definição que mais se encaixa no assunto desse artigo.
Classificação dos Investimentos
Independentes ou Dependentes:
Quando as receitas líquidas de um certo investimento não são influenciadas por outro, elas são consideradas independentes. Já quando um influencia ou afeta algum outro tipo de investimento, são considerados dependentes. Quando essa influência for positiva, denomina-se “investimentos complementares”, caso contrário, são chamados de “concorrentes”.
Convencionais ou não Convencionais:
São considerados investimentos convencionais, quando existem períodos de despesas líquidas seguidos de períodos de despesas líquidas. Quando não funcionam do modo citado, são considerados investimentos não convencionais.
Investimento de Substituição:
Muito comuns em empresas, já que apresentam pouca incerteza e pouca possibilidade de erro.
Investimento de Inovação:
O principal objetivo é produzir e/ou lançar algo inédito e inovador, como o próprio nome indica. Esse tipo de investimento precisa de muito estudo de concorrência e de mercado, para que seja analisado se é uma escolha viável.
Investimento de Expansão:
Esse tipo de investimento aumenta a capacidade da empresa, porem não muda a natureza e a origem de seus produtos, fazendo apenas com que se aumente as receitas de alguma forma.
Investimentos Estratégicos:
São investimentos que visam promover melhores condições a outros projetos, e não necessariamente a rentabilidade da própria empresa de modo direto.
Vale lembrar que antes de qualquer investimento é importante cogitar se ele de fato será viável e lucrativo. E isso se dá por meio de muito estudo, pesquisa e planejamento, e por isso hoje será explanado nesse artigo uma possível forma de investimento, que parece ser bem lucrativa, a Conta Margem.
Conta Margem
A conta margem é uma espécie de tipo de crédito oferecido por uma corretora, de forma que não seja necessário o investimento de cem por cento do capital envolvido, mas sim de apenas uma parte dele, que será negociada.
Seguindo esse raciocínio, o investidor de certa forma “alavanca” seu investimento, já que com uma quantidade menor despendida, ele consegue o mesmo efeito.
Nesse tipo de investimento existe uma cobrança de juros, que é feita diariamente, porém, essa taxa varia de acordo com a corretora e com o tipo de investimento, por isso, como já foi citado acima, as pesquisas e os estudos são aliados fundamentais na hora da escolha.
Em resumo, a conta margem funciona de um modo muito parecido com o de um cheque especial, por exemplo, que estão disponíveis para que os clientes de uma determinada corretora possa comprar ações, ainda que não possua saldo suficiente.