Índice criado no ano de 1896 pelo editor do Jornal The Wall Street. Considerado como segundo índice mais antigo dos Estados Unidos. Pode ser referido também como Dow 30, DJIA, INDP ou Dow Jones. Ao lado do Nasdaq Composite e Standard & Poor’s 500, o DJIA (Dow Jones Industrial Average) está no topo de lista dos principais indicadores das movimentações do mercado norte-americano. Conta com cálculos simples de maneira em geral, traz coração das trinta empresas mais importantes dentro dos Estados Unidos. Os componentes são escolhidos por editores do The Wall Street, visto que o índice não é calculado pelo New York Stock Exchange.
Dow Jones Industrial Average
Em termos gerais a média é ponderada por preço e para compensar os efeitos do desdobramento de ações e outros ajustes, existe média na escala. O valor da Dow não representa legítima média dos preços das ações que o compõem, mas sim a soma dos preços dos componentes, divididos por divisores que mudam sempre que exista desdobramento ou bonificação de ações, de modo a gerar valor consistente para o índice.
O desempenho do índice influencia não apenas nos relatórios corporativos e econômicos, mas também por nacionais e estrangeiros eventos políticos, como a guerra e o terrorismo, ou catástrofes naturais que trazem prejuízos econômicos.
Componentes do Dow Jones
Os componentes do DJIA mudaram dezenas de vezes na sua história. Em 19 de fevereiro de 2008, a Chevron e Bank of America substituiu o Altria Group e Honeywell. Chevron tinha sido componente da Dow Jones entre 1930 e 1999. Em 22 de setembro de 2008, a Kraft Foods substituiu o American International Group (AIG) no índice.
No dia 8 de junho de 2009, a General Motors e Citigroup foram substituídos pelo Travelers Companies e Cisco Systems, que se tornou a terceira empresa negociadas na NASDAQ a fazer parte do Dow.
Primeiros Anos: Dow Jones
O Dow Jones Industrial Average foi fundado por Charles Dow em 26 de maio de 1896 e representou a média do dólar de doze ações das principais indústrias americanas. Anteriormente, em 1884, tinha composto média no estoque inicial chamado Médias Dow Jones, que continha nove ferrovias e duas empresas industriais. Diário de duas páginas no boletim de notícias financeiras, precursor do The Wall Street. O grupo original de doze ações, em última análise escolhido para formar o Dow Jones Industrial Average não continha quaisquer ações da estrada de ferro, puramente industrial. Quando foi publicado pela primeira vez no final dos anos de 1890, o índice se situou em nível de 40,94, mas acabou batendo a baixo de todos os tempos de 28,48 durante o verão de 1896, durante a profundidade do que mais tarde se tornou conhecido como Pânico de 1896.
Os anos 1900 veriam o Dow interromper o ciclo do impulso como caminho através de crises financeiras. O Dow seria preso em faixa de negociação entre cinquenta e cem níveis de pontos. A negatividade em torno do 1906 por causa do terremoto de San Francisco fez pouco para melhorar o clima económico.
Índice Dow Jones e Primeira Guerra Mundial
Distúrbios internacionais, como a Guerra Russo-Japonesa, eram distantes e pareciam ter pouca ou nenhuma influência sobre o Dow. A média da década terminou na vizinhança do nível de 100 pontos. No início dos anos de 1910, a década que começa com o pânico de 1910-1911 asfixia o crescimento económico por longo período de tempo. A história viria a tomar o seu curso em 30 de julho de 1914; como média em nível de 71,42, quando foi tomada a decisão de fechar a New York Stock Exchange e suspender a negociação para período de quatro meses e meio. Alguns historiadores acreditam que a troca fechada por causa da preocupação de que os mercados mergulhariam em pânico sobre o início da Primeira Guerra Mundial.
Explicação alternativa é que o secretário do Tesouro, William Gibbs McAdoo, fechou a troca porque queria conservar o estoque de ouro dos EUA, a fim de lançar o Sistema de Reserva Federal mais tarde, com ouro suficiente para manter os Estados Unidos entre os líderes da economia global.
Quando os mercados reabriram em 12 de dezembro de 1914 o índice fechou na casa dos 54 ponto, queda de 24,39%. Além disso, na tentativa de explicar a queda percentual enorme, houve recálculo novo executado ao índice em setembro de 1916. Adições aumentaram o número de empresas a 20, resultando em inconsistência matemática com a média de anos anteriores, incluindo 1914. Após a Primeira Guerra Mundial, os EUA iriam experimentar outra retração da atividade econômica, no que ficou conhecido como recessão pós-Primeira Guerra Mundial I. O desempenho do Dow permaneceria praticamente inalterado em relação ao valor de fechamento da década anterior, acrescentando apenas cerca de 5%, por volta do nível de 100 a 105 pontos.
Dow Jones e Depressão Econômica de 1990
Durante a década de 1920, especificamente em 1928, os componentes do Dow foram aumentados para trinta ações perto do apogeu econômico da década, que foi apelidado de anos loucos. A natureza próspera do clima económico ofuscou a influência negativa do início da recessão dos anos vinte do século XX. Não se pode ignorar o fato dos conflitos internacionais, como a guerra polaco-soviética, civil irlandesa, Independência Turca e fase inicial da Guerra Civil Chinesa.
O Crash de 1929, em outubro, e se seguiu à Grande Depressão. Nos anos seguintes voltou à média ao seu pontos. Em 08 de Julho de 1932, na sequência das baixas, contabilizou 40,56 pontos. A alta de 381,17 no dia de 03 de setembro de 1929, não seria superada até 1954, ajustada pela inflação em números. No entanto, a parte inferior do Crash de 1929 veio apenas dois meses e meio depois, em 13 de novembro de 1929, quando a média do dia estava no nível 195,35, fechando ligeiramente superior a 198,69. Para a década, o Dow iria terminar com ganho de 173% saudável em torno do nível de 105 em 1920 para um nível de 286, em 1929, antes do acidente catastrófico no miocárdio das Bolsas de Valores.
Marcada pela instabilidade global, a Grande Depressão, sustentou com vários surtos de guerras entre europeus e asiáticos levando até a catastrófica Segunda Guerra Mundial, em 1939. Outros conflitos durante a década que afetaram o mercado de ações incluiu:
- 1936-1939 – Guerra Civil Espanhola;
- 1935-1936 Guerra Ítalo-Abissínia;
- 1937: Segunda Guerra Sino-Japonesa de 1937
- 1939: Guerra de fronteira soviética-japonês;
Escrito por Renato Duarte Plantier.
