Chile Cria Impostos para Reconstruir o País

A tarefa de reconstrução no Chile vai ser uma das mais árduas, pois além dos esforços pessoais para isso ainda faltam os recursos financeiros necessários, alem do fato que essa empreitada vai durar muitos anos. Semana passada o governo fez o anuncio de uma ampla reforma no que se refere aos impostos pagos por setores de tabaco e mineração e ainda para as grandes empresas e tudo com o objetivo de poder reconstruir o país que no dia 27 de fevereiro foi devastado por um terremoto e por tsunamis que se seguiram ao tremor cuja magnitude foi de 8,8 e foi um dos maiores desastres naturais desde 1950. Hoje o Chile contabiliza 486 mortos com 79 desaparecidos e mais de 2 milhões de desabrigados com prejuízos materiais que montam a US$ 30 bilhões, ou seja, R$ 53,8 bilhões de reais. Diante disso o Chile cria impostos para reconstruir o país sendo que a emissão de bônus deverá acompanhar esta ação e seguindo-se outras medidas como a venda de patrimônio.

Chile

Plano de Reconstrução

Uma das cidades mais atingidas pelo terremoto que se fez seguir por um maremoto de grandes proporções foi a cidade de Coronel onde o novo presidente Sebastian Piñera fez um discurso anunciando as medidas com um plano que nos 4 próximos anos deverá superar os R$ 14,8 bilhões. É muito dinheiro, mas não chega à quarta parte do que deverá custar toda a reconstrução do país. O presidente garante que se o Chile mantiver o crescimento econômico esperado, o aporte financeiro e permanente deverá atingir os R$ 4,2 bilhões de verba adicional por ano. O Chile é o maior produtor de cobre do mundo e de acordo com o presidente somente ao tributar a mineração o país já passará a contar com um aporte de R$ 1,2 bilhões. O ministro da mineração acredita que as empresas em sua maior parte deverão aceitar numa boa a nova tributação, especialmente para por em andamento o plano de reconstrução. Esses aumentos de impostos deverão ser da ordem de 3% e transitórios já sobre o tabaco a taxação vai aumentar em 7% e será permanente.

Presidente

Outras Medidas

Entre outras medidas que o governo do Chile deverá tomar estão: Volta ao mercado internacional da divida quando deverá emitir títulos soberanos que provavelmente deverão ser de dez anos, porém não se descarta o lançamento e títulos também no mercado interno. A venda de ativos também é uma possibilidade, com isso o governo poderá ficar com participação representativa em empresas como Águas Andinas que é a maior abastecedora de água do Chile e também na Elétrica Edelnor. São todas medidas que estão sendo estudadas e que deverão começar a vigorar logo, pois a reconstrução não pode esperar.

Reconstrução

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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