A Problemática da Taxa de Juros no Brasil

Para salvar o balanço de pagamentos o poder público aumenta a taxas de juros, o que por consequência aumento os investimentos em títulos públicos e outras formas de renda pagas de acordo com o Selic. O país consegue dinheiro emprestado para sanar a dívida anual, mas precisa pagar as renumerações aos investidores e na prática ao invés de pagar acaba por rolas a dívida para frente, gerando estagnação em termos econômicos e prejudicando de forma direta o ciclo da economia sustentável.

Reservas Cambiais

Na prática o país precisa de reservas cambiais para fazer os pagamentos e não calotear os investidores que investiram por causa dos juros nas alturas. Quando o país não tem dinheiro para sanar a dívidas no balanço de pagamento acontece o inevitável: A economia quebra, da mesma maneira que aconteceu no começo dos anos oitenta do século XX, a década perdida em termos de economia brasileira. Nesse sentido, BC (Banco Central) aumenta os juros a convidar o investimento estrangeiro no sentido de evitar a falência do ciclo econômico.

Combater a Inflação

Política monetária do Brasil sofre críticas de mundo inteiro por causa dos juros exorbitantes que estão topo da lista entre as nações do globo terrestre. Governo diz que a medida é necessária não apenas para recolher dinheiro a salvar o balanço de pagamentos como também para controlar a inflação ao frear o consumo. 

Globalização em Alta

Não apenas Brasil como parte dos países emergentes sofre com o mesmo problema. Em termos práticos movimentos antiglobalização indicam que a problemática se encontra no neocolonialismo ao levar em conta que o sistema capitalista global possui esquema cambial para que as potências capitalistas continuem no poder de forma econômica e com novo formato de expansão ao aplicar o domínio da cultura e economia dos países emergentes.

Povo que Paga

Na prática quem paga por conta dos juros altos do Brasil (maiores do mundo) é o povo. Empresas nacionais perdem o poder de compra dos maquinários ao prazo, assim como a população que compra os eletrônicos ou produtos importados. Quem usa cartão de crédito e não paga em dia comete um grande erro ao levar em conta o aumento da dívida, de forma principal nos bancos internacionais que fazem a cobrança de acordo com o dólar comercial.

Não se pode ignorar o fato de que existem países emergentes que perceberam a problemática e começaram a ajustar a economia fora do contexto de aumento dos juros. Ao utilizar criatividade aos instrumentos de política cambial e monetária existe a possibilidade de diminuírem as chances de acontecer à temida inflação que por consequência pode atingir os preços de alimentos básicos. 

De Olho na Dívida Pública

Em economia existem diversas teses para explicar problemáticas ou soluções econômicas. Quanto à taxa de juros do Brasil existe o problema da incerteza em termos jurisdicionais, como sustenta a especialista Lara Resende, por exemplo. Como o poder público tem dificuldades em administrar a dívida não encontra forma criativa além do que aumentar a taxa de juros e crescer as chances de receber dinheiro emprestado de investidores. Por causa do histórico de países emergentes quanto aos calotes e alta inflação o Brasil sofre pressão para não manter a dívida pública elevada quando se relaciona com o PIB. 

Conservadores do BC

Existem pensadores heterodoxos que defendem tese na qual o país sofre com a alta dos juros por conta da falta de criatividade do Banco Central do Brasil que por medo de errar ao aplicar medidas macroeconômicas contra a inflação segue o modelo conservador, o que por consequência faz lucrar apenas os investidores e não grande parte do povo que no final paga por conta da falta de visão em termos administrativos.

Quando o país não consegue elaborar gestão de política monetária de acordo com a própria infraestrutura econômica prejudica de forma direta o bolso do trabalho com aumento dos juros ao fazer o jogo que o grande sistema financeiro mundial espera e por consequência age com ato de sancionar pontos ao temer os movimentos inflacionários.

Produto e Emprego: Problemática dos Juros

Em termos práticos ao fazer o jogo do mercado em escapar da inflação, assumir altas taxas de juros e não calotear os investidores as estruturas macroeconômicas não trazem efeitos benéficos em termos reais de economia.

A produção em termos de tecnologia fica estagnada junto com a geração de emprego forma, embora o governo faça propagando de que os dois pontos estão positivos no país, fato considerado como absurdo por críticos que estudam o mercado e sabem que por causa da alta de juros quem tem a ganhar são os investidores internacionais, visto que até mesmo a elite nacional tem problema em investir nas empresas ao longo prazo por causa da Selic nas alturas. Efeitos catastróficos acontecem ao levar em conta que a taxa de investimentos sofre impacto por causa da ciranda dos juros, o que gera instabilidade no produto potencial. 

Quase quarenta por cento da dívida pública tem participação direta dos títulos públicos. A questão está no fato de que a mesma taxa é usada no sentido de administrar a política monetária e define inclusive qual será o nível de custos na relação entre pessoas físicas e reservas financeiras nos bancos. Em termos práticos a dívida pública que se relaciona com o mercado e ambos fazem rola a dívida e estagnar a economia nacional no sentido e perder o poder de sustentabilidade e em aumentar a necessidade da investida estrangeira para não quebras.

Especialistas indicam que os gestores do erário nacional deveriam encontra índice de juros equilibrados no sentido de pagar as dívidas e ao mesmo tempo fazer a economia crescer sem o medo do aumento da inflação que para o povo brasileiro representa problemática crônica e que pode gerar a queda dos políticos. Teóricos defendem que o próprio produto potencial representa fato misterioso no que tange aos métodos para encontrar potencial empírico. Interessante notar que o próprio Keynes afirmada que sem definir de forma antecipadas questões básicas da política monetária não existe a possibilidade de prever o trajeto no longo prazo. 

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Moedas

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