A alimentação foi um dos principais responsáveis por segurar o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, em patamar inferior a 1% no período do mês de janeiro deste ano.
Mas, segundo os especialistas e economistas de plantão, no mês de março a alimentação não deve repetir o feito, uma vez que começará a captar as influências negativas dos preços agropecuários no setor de atacado, que já foram registradas no Índice Geral de Preços, o IGP-M, no mês de janeiro, que foi anunciado no início de fevereiro.
A previsão diz respeito principalmente pelo fato da alta dos preços dos grãos no setor de atacado, como foi o caso do milho e também do feijão que, mais cedo ou mais tarde, irão desembocar no setor do varejo.
Em contrapartida, os alimentos in natura, durante o período de fechamento do mês de janeiro, estavam entre os principais pontos de pressão de queda dentro do mesmo indicador.