Cobrir um santo para descobrir o outro. Isso é o que se tem ouvido com muita frequência em relação à polêmica lei que retira de circulação do comércio em geral as sacolinhas plásticas, consideradas como o vilão número um dos problemas ambientais da atualidade.
Isso por que a lei de proibição de distribuição de sacolas plásticas nos supermercados, que movimentava cerca de 200 milhões de reais por ano só no estado de São Paulo, já começou a ser sentida no setor de produção da cadeia plástica, que diante da queda acentuada nas vendas começou a anunciar as primeiras demissões, situação que espera-se atingir também o setor de maquinários que são utilizados no segmento.
Com a suspensão de compras do setor de supermercados no último mês, o clima é de apreensão tanto nas empresas do setor, quanto nos sindicatos da classe.
Apesar do apelo ambientalista da campanha pela erradicação da distribuição de sacolas no varejo, os especialistas da indústria plástica afirmam que a medida não representará grandes ganhos para o meio ambiente, uma vez que as sacolas plásticas, tenderão a serem substituídas por outros produtos ainda menos apropriados para a conservação e transporte de resíduos.
gostaria desaber os preços