Ajustes Fiscais

O Brasil, apesar de todos os seus problemas, é um dos países mais lindos, agradáveis e grandes de se viver. Com uma dimensão continental, o país é reconhecido internacionalmente pelas suas grandes riquezas naturais, como a presença da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, além, é claro, dos seus grandes e volumosos recursos hídricos, posicionando o Brasil como o país com a maior quantidade de água doce do planeta.

Além de todos esses aspectos citados anteriormente, o país é conhecido pela grande cultura existente, que varia de norte a sul do país. Por exemplo, enquanto você saboreia um delicioso chimarrão no Sul, outra pessoa pode estar comendo um pato no tucupi em algum estado do Norte ou nordeste, apreciando um pão de queijo no Sudeste – especialmente em Minas Gerais – ou pode apresentar exuberantes paisagens alagadas, que é o caso do pantanal, situado no oeste do país.

E, entre os problemas enfrentados pelo país, se encontra, primeiramente, a corrupção, que é um mal enraizado entre a sociedade brasileira.  Uma história que começou em 1500, quando os primeiros portugueses chegaram a aqui, e que se arrasta até os anos de hoje, embora a conscientização da população esteja ocorrendo.

É notório que o país atravessa, atualmente, uma grave crise econômica, originada da instabilidade de políticas adotadas a longo prazo que não deram certo, aliada da instabilidade política que se instaurou no país a partir do primeiro mês de 2015, que é a crise política.

E, como todos sabem, quando um país começa a atravessar uma crise, é preciso que ele saia desse turbilhão o quanto antes. E é para isso que, em tempos difíceis, sejam realizados ajustes fiscais, sendo esse o tema desse artigo, que irá tratar, dentre outras coisas, sobre o que é um ajuste fiscal e algumas informações pertinentes ao tema. Veja a seguir.

O Que É Um Ajuste Fiscal?

Como o próprio nome indica, um ajuste fiscal é uma reestruturação nas contas de uma casa, empresa ou governo que tem por finalidade economizar dinheiro suficiente para arcar com despesas provenientes dessa crise econômica ou, também, para direcionar esse dinheiro gasto para investimentos que visem tirar o país da lama econômica. Para chegar a essa economia, podem ser realizadas diversas coisas: no caso da empresa, pode ser o reposicionamento da marca em serviços mais rentáveis, demissão de profissionais e delegação de maiores responsabilidades aos que permanecerem no corpo de colaboradores e, também, cortar custos de benefícios dos funcionários, desde do baixo até o alto escalão.

No caso do governo, existem várias opções, desde o enxugamento do quadro de funcionários públicos, corte em investimentos em áreas estratégicas para o país como educação, saúde e segurança, além da privatização de estatais, com o intuito de fazer caixa e, assim, poder pagar as dívidas surgidas da crise econômica. Vale lembrar que medidas assim são sempre criticadas, principalmente por movimentos nacionalistas, que mostram que as crises econômicas são desculpas do governo para entregar empresas estatais, que costumam serem estratégicas para o país, para a iniciativa privada, que é composta, principalmente, por multinacionais.

Uma das medidas que o governo pode vir a tomar também é o aumento de impostos, além de cortes em programas sociais como os de transferência de renda e a interrupção do oferecimento de alguns serviços.

É válido lembrar, também, que um ajuste fiscal é sempre traumático, pois apesar de atingir toda a população por completo, tem efeitos ainda mais colaterais nas pessoas de classe média e, principalmente, nas pessoas mais pobres e que não conseguem se sustentar regularmente.

Geralmente, os ajustes fiscais são temporários, apenas até o reinício do crescimento dos índices econômicos e a sua eventual estabilização, para o reinício de investimentos em áreas cruciais do país.

A Crise Econômica Brasileira E Os Ajustes Fiscais

Como já dito incialmente, o Brasil vive uma séria crise econômica, que foi iniciada depois de políticas públicas não terem dado certo e, juntamente com isso, a crise política que se instalou depois do avanço das investigações da Polícia Federal e com a reeleição da então presidente Dilma Rousseff, do PT. Denúncias de maquilagem de dados e outros escândalos envolveram o governo da petista logo no início do seu segundo mandato, em 2015, e a carregaram até o processo que culminou no seu afastamento da Presidência da República e, consequentemente, o seu impeachment, entrando em seu lugar o vice presidente, Michel Temer.

Depois de verificar as contas públicas e alegar um grande “rombo” econômico, a equipe do presidente começou a traçar metas de como resolver para estancar a perca de dinheiro e estabilizar o país, e, depois, começar a fazer o país engrenar no crescimento novamente. Com isso, várias propostas foram tomadas, como o congelamento dos investimentos em programas sociais por 20 anos, mudanças nas regras trabalhistas, sendo essas duas aprovadas, privatizações de empresas como a Eletrobrás, reestruturação da Petrobrás, e a tão falada Reforma da Previdência, que está dando o que falar no Congresso. Muitas pessoas estão pressionando os políticos a votarem contra essa reforma, que, entre outras palavras, deixa mais difícil para o trabalhador obter o seu benefício perante o governo. Para se ter uma ideia, para acessar o valor integral do benefício, o segurado deverá completar 40 anos de serviço, e estar com a idade de 65 anos, caso seja homem. Caso seja mulher, é necessário passar, também, por todos esses anos de trabalho e, também, deve estar com 62 anos completos.

Depois que a presidente Dilma foi deposta, o PT passou a ser a oposição no plenário, e o partido, aliado ao restante da oposição, e, volta e meia, aparecem contestações sobre as medidas oferecidas pelo governo Temer por parte de políticos filiados ao partido de Luis Inácio Lula da Silva. Para a reforma da previdência, por exemplo, muito se tem discutido, debatido e, mesmo em entrevistas onde o presidente tem “a certeza” de que a reforma passará, dados indicam que não será fácil para o emedebista emplacar mais uma reforma dessas, visto que as outras implantadas por ele não foram boas quanto esperado, além do nome de Temer estar envolvido em processos de corrupção.


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Categoria(s) do artigo:
Governo

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