A Ascensão da Classe C no Brasil

De acordo com a pesquisa Data Federal, da Secretária de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, entre o ano de 2001 e 2011 foram quase quarenta milhões de brasileiros que chegaram à classe C, saindo das condições de vida miseráveis que sempre marcaram a classe pobre brasileira desde a época da colonização do país. Fato que auxiliou de maneira direta para a migração de diversas empresas multinacionais aos solos nacionais.

A nova classe C tem renda familiar equivalente a R$ 2.300. No Brasil, a média das famílias está entre quatro e cinco pessoas. Até o ano de 2014 as estatísticas apontam crescimento em dez milhões entre este público consumidor; mesmo com a crise mundial do início do século XXI, que trouxe baixas sem precedentes para grande parte da maioria das grandes potências do capitalismo e que auxiliou o Brasil na entrada da lista entre as sete maiores economias do mundo.

Em dezembro de 2011 foi contabilizada população no Brasil estimada em 193 milhões de pessoas. Na classe A existem 3,2% da população, sendo seguida de maneira respectiva por:

  • Classe B: 7,6%
  • Classe C: 53,9
  • Classe D: 31,7%
  • Classe E: 3,6%

No mesmo ano, os brasileiros gastaram R$ 2,3 trilhões, sendo um trilhão gasto pela classe C, o equivalente ao que toda a população consumida no final do século XX. A renda per capita do público C está entre R$ 324 e R$ 1.387, sendo que três milhões de pessoas ambicionam comprar imóvel em curto prazo. Para cada dez jovens existem seis estudantes de poder aquisitivo médio. Quase cinquenta por cento possui computador, sendo que destes, sessenta por cento possui acesso à rede mundial de computadores, cinquenta por cento com banda larga.

• Brasil: Sete Maiores Potências Econômicas Mundiais

Crescimento de média equivalente à meio por cento ao ano coloca o país na sexta posição entre as maiores potências econômicas do mundo. O aumento é pequeno, porém se agiganta quando comparado com as regressões econômicas apontadas por países europeus.

Economistas apontam que a quitação da dívida externa, devida desde épocas imperiais, antes da explosão da crise mundial representou passo elementar para que o cenário do país encontrasse crescimento. No final de 2011 o FMI chegou a pedir dinheiro emprestado ao Brasil, que não pestanejou em emprestar em troca de recebimento com juros compostos.

Lula acabou se tornando presidente mais popular do Brasil, estando acima em níveis de popularidade de ícones como Getúlio Vargas, JK e Ulysses Guimarães. O líder petista promove palestras a redor do mundo para explicar como conseguiu fazer as modificações de origem econômica e social dentro do país.

• COLLOR – FHC – LULA: Como Aconteceu a Ascensão da Classe Média

A trajetória sobre como um quarto de população chegou à classe média no início do século XXI dentro do Brasil remonta ao processo de redemocratização. Os cinquenta últimos anos do século XX foram congelados em termos econômicos. A população que admitiu a volta da ditadura por causa da alta dívida externa foi a mesmo que permitiu com que a democratização demonstrasse as facetas e derrubasse os militares do poder. De certa forma as massas permitem com que regras do pode mudem quando as condições econômicas estão baixas, desde a Revolução Francesa, quando as populações europeias observavam com admiração a invasão proporcionada pelas tropas napoleônica.

Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente da volta à democracia brasileira. O próprio líder político diz que pagou preço caro por isto, visto que seu impeachment sérvio como símbolo do suposto poder da democracia brasileira. Mesmo com a abertura aos portos e estímulo ao consumo internacional, a queda da popularidade encontrou o ápice no momento do congelamento de algumas contas poupanças de bancos privados e públicos.

Itamar Franco assumiu a presidência. Para estimular o crescimento e aumentar o poder de consumo dos brasileiros, implantou moeda nova com paridade ao dólar americano. O sucessor, FHC, seguiu na mesma linha durante o seu primeiro mandato. Nas eleições para o segundo turno, Fernando Henrique Cardoso prometeu que não diminuiria o poder do câmbio.

Nos primeiros meses do segundo mandato o dólar americano disparou frente ao valor do real. O engodo político do presidente culminou não somente com o fim popularidade da sua popularidade, como a queda do PSDB. A medida foi necessária para a inflação não disparar. No entanto, o fim do aumento de crescimento da renda dos pobres foi crucial ao processo.

Lula chegou ao poder com o real forte. Implantou os planos do PAC (Plano de Aceleramento Econômico) e modificou diversos processos produtivos do país. Ele modificou de maneira direta os sistemas de bolsa de valores, aumentando a liquidez pública para conseguir juntar quantia suficiente para sanar a dívida pública, tida como impagável por grande parte dos especialistas. Mexeu com a educação como nenhum outro presidente conseguiu fazer após a implantação do PROUNI – Programa Universidade para Todos.

Valores fossem investidos em programas de assistência social ou se subsistência para manter o mercado de trabalho com cenários positivo. Aumentando o salário mínimo, que em 2014 tem previsão de chegar ao valor de oitocentos reais. Com modificações de origens intervencionistas, mais de quarenta milhões de brasileiros chegaram à classe média junto com as suas famílias.

• Poder de Consumo da Classe C

Especialistas entram em convergência ao afirmar que no início do século XXI a maioria dos financiamentos próprios era oferecida pelas próprias construtoras, momento no qual as facilidades do crédito brasileiro não estavam facilitadas, visto que o governo Lula ainda não tinha pagando a dívida externa, fator que prejudica o poder de consumo de qualquer nação.

Na segunda década do século XXI, com o crédito facilitado a modalidade de empréstimo pulverizado e a redução histórica na taxa de juros, a nação brasileira que consegue declarar renda ativa pode conquistar de maneira mais simples financiamentos ou aumento do crédito nos bancos. Momento no qual noventa por cento dos empréstimos são concedidos por bancos públicos e privados.

• Aumento do Salário Mínimo Brasileiro

Os trabalhadores com carteira assinada, inscritos por mais de cinco anos nas contas do PIS/PASEP, podem contar com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Trabalho (FGTS).

Escrito por Renato Duarte Plantier.

Classe C Brasil

A classe C brasileira movimenta bastante a economia, chegando a 1,5 trilhões no ano de 2019, com o aumento de benefícios, empregos o consumo da classe se torna inevitável, com tudo fazendo a economia girar, empresas investirem pois o crescimento vem junto com a crescente da classe C por mais que o Brasil tenha passado por uma crise ela é uma das classes que vem mantendo estabilidade no que diz respeito injetar dinheiro na economia. Contudo ainda no Brasil a classe C tem uma renda bem baixa por família chegando a 2.400,00 ao mês levando em consideração uma família que tenha um casal e dois filhos já se torna um dinheiro curto para manter uma casa.

Classe C Brasil

Classe C Brasil

Classe C No Brasil 2017

Segundos os dados da FUP Federação Única dos Petroleiros de 2016 a 2017 a classe C crescer cerca de 3%. Com rendas de R$1.819,00 a R$7.278,00 e houve queda de muitos brasileiros que ocupavam a Classe A para B, com esses índices em mãos podemos ver que, as famílias de menor renda no Brasil vem subindo e as de maior renda vem caindo, isso mostra o crescimento e emprego para famílias de baixa renda, porém ainda são dados e números longe dos melhores, pois ainda esperamos um pais mais igual onde essas classes tenham rendas suficientes para ter educação cultura e também direitos iguais em qualquer ambiente.

Classe C No Brasil 2017

Classe C No Brasil 2017

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Categoria(s) do artigo:
Governo

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